segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Palavras doem....


Relacionamento amoroso nunca é igual...
Quando mais você conhece pessoas,mais descobre que a /o nossa/o parceira/o é diferente do outro.
Amores que duram, amores que vem e vão,ciumentos,amorosos,estúpidos,incessíveis,infiéis,são diversas formas de amar e sofrer.
Sofrer faz parte do amor, esse sentimento que invade o coração,que muitas vezes nos trás muita felicidade,e magoa...
A palavra tem poder,quando o nosso amor fala coisas que nos magoam e machucam e por vezes nos fazem morreu aos poucos ,o amor que existia por ela/e  pode ate acabar!
Mais para quem fala coisas que nos magoam,não sente nada mais quem ouvi machuca muito.
Precisamos pensar antes de magoar nosso amor,ela/a pode nunca mais voltar para você.
È bem melhor do que sentir a sensação de perda!
Perder um grande amor,são para pessoas imaturas,pessoas que não vivenciaram verdadeiramente o amor.pessoas que acham que so pelo fato de se estar junto é demonstração de amor
Pois quem ama de verdade jamais fala coisas para machucar.
Podem ate brigar,mais são apenas brigas!!!
Quem ama de verdade fala palavras de amor verdadeiro.
Amor que esta difícil de encontrar....Amor que cada pessoa dá de acordo com suas limitações e não como a outra pessoa quer.
Amor que um dia sei que vou encontrar....

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Espancamento é caso de polícia e não de oração.

 

  • 11
     
Mulheres cristãs que são vítimas de violência doméstica, orar ou denunciar?
Os casos de mulheres evangélicas que são agredidas pelos maridos, sendo estes convertidos ou não ao evangelho, viraram motivo de debate no meio cristão. Informações de autoridades públicas apontam que as mulheres que resolvem deixar as orientações religiosas de lado e resolvem denunciar os companheiros, afirmam que os líderes de igrejas são omissos.
Uma mulher que sofre agressão doméstica deve procurar a polícia. “Não basta ensinar uma mulher a orar pela conversão do marido que a espanca.Espancamento é caso de polícia e não de oração. Os líderes devem ser mais ativos, se intrometer, no bom sentido, na vida do casal que tem problemas. Dar conselhos, orar e não fazer nada não resolve”, 
Segundo alguns pastores, acreditam que o outro lado da história, o homem, deve ser ouvido, pois muitas vezes, a agressão ocorre por causa de provocações: “no aconselhamento pastoral, os lideres sempre colocam que a mulher é cauda e não a cabeça, e isso faz com que elas perdoem muita coisa .  Eles quase sempre colocam que as  vezes, a mulher tem a sua parcela de culpa nos casos de violência, porque provoca o marido.E condicionam que antes de fazerem a denuncia, devem buscar aconselhamento pastoral.
Colocam que a  Lei Maria da Penha  veio para separar os casais da Igreja.
O que eu Luto e Reluto, pois na verdade o seu  propósito é dar à mulher agredida o direito a uma vida a dois cercada de respeito, carinho, cuidado, e amor. Nisto a lei reforça um desejo que surgiu no Éden, de que ambos fossem uma só carne.   os evangélicos , ou Pseudo evangélicos devem posicionar-se contra a invasão da violência nos lares”.
 “Penso que o papel dos pastores é de orientação nos relacionamentos. Isso não quer dizer que a orientação seja dizer à irmã em Cristo que ela deve orar e que tudo vai passar ou que se ela está sofrendo a violência é porque Deus permitiu. Creio que Ele não está em um lar com violência. Portanto, devemos sempre orar, mas tomar uma atitude de buscar ajuda, indo à Delegacia de Polícia e registrando o fato como crime”
A  violência doméstica contra a mulher sendo  um crime, a igreja não apoia essa mulher que foi violentada e  não existe um consenso quando o divórcio é uma opção considerada pela agredida. “ Alegando que só há respaldo bíblico para o divórcio em duas situações: infidelidade e abandono. Qualquer outra razão não tem. E ainda , sugerem que ela monte um grupo de oração com mulheres, para pedir a Deus que mude o coração do seu marido. Ele tem poder para fazer isso”.Gente,  eu rebato,  o divórcio não é um pecado sem : “Não acredito que Deus tenha nos chamado a viver em violência, com risco de vida, simplesmente para evitarmos um divórcio. Afinal, o divórcio não é o pecado sem perdão”.
Os  pastores que imputam a mulher viver sob medo e violência, defendem que nesses casos não deve ser pelos princípios da Lei Maria da Penha. “Não pode haver nenhuma lei que seja maior do que a mensagem da Cruz, de que todos somos remidos pelo sangue do Cristo e vivemos pela Graça. Não é a Lei Maria da Penha que deve despertar a necessidade de apoiar a mulher vítima de violência, e sim a mensagem da Cruz pregada por homens e mulheres submissos à vontade de Deus. 
Usam os versículos bíblicos que tratam da relação entre marido e mulher ,  indicam um caminho de respeito e amor, embora orientem que a mulher seja submissa a seu marido: “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Efésios 5:22, 23 e 25). Um outro versículo que aborda o assunto sugere que os maridos respeitem suas esposas e as tratem com dignidade: “Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações” (1 Pedro 3:7).
Eu como ativista dos direitos da mulher digo às mulheres que nunca se calem frente a Violência Doméstica, segundo a Bíblia , não fomos tiradas do pé para não andar abaixo mais sim da costela para que andemos lado a lado dos homens   “.Deus  espera de nós atitude e oração. Orar+ação=oração”
Não se calem....Denunciem sim ....
Não em Gabinetes Pastorais, mas em Delegacias Especializadas CRIADAS PARA NÓS MULHERES !!!!!
OU ENTÃO LIGUEM ....180

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A vida tem que prosseguir neh ...

Terminar um relacionamento é um saco. Vou repetir isso uma porção de vezes até me conformar ou descobrir o motivo pelo qual as pessoas têm que passar por isso. Mas, tirando do que já vi e já vivi, dá pra ver que todo final, todo luto, passa por algumas fases. Elas não acontecem necessariamente em uma ordem, e podem acontecer todas juntas. Às vezes leva-se anos para passar por todas ( ou pelo menos a maioria delas ). Às vezes leva-se alguns poucos dias. Não importa, de todo jeito… Tudo isso é um saco. Saco.
1 – CHOQUE ( Ou, “Hã?” )
É quando acontece. Ponto final, acabou. Não deu tempo de perceber nem pensar em nada ainda, só se percebe a realidade. Dessa vez, foi. Caiu no chão, quebrou, já era. Não importa quem entrou com o pé e quem entrou com a bunda. Tão pouco importa o motivo ( desamor, traição, tédio, medo, ciúme, atormentações em geral, Você não reage, não respira, não entende, não consegue pensar. É como se a vida se suspendesse por um momento, fazendo você se debater no ar sem conseguir pisar no chão. É um saco. Mas passa logo.
2 – DOR ( Ou, “Vou morrer disso” )
As horas passam aos pouquinhos. Os dias vão vindo. E você se dá conta que não é mesmo só mais uma briga. Acabou. Sua vida vai seguir e aquela pessoa não vai mais estar por perto. E aí começa a doer. Às vezes, dói no dedinho mindinho do pé; outras, dói o corpo todo. A cabeça, o peito, o coração. Você fica gripada, não quer dormir, não quer comer, só chora e fica ouvindo músicas que falam de amores perdidos. As pessoas se preocupam com você, mas nada te consola e nem te anima. Você tem certeza que nunca vai superar aquilo. Mas, sendo uma pessoa normal, você vai superar. Só que até lá… É um saco.
3 – RAIVA ( Ou, “Que vá queimar no mármore do inferno”)
Aqui, você começa a ter raiva, ódio, nojo da pessoa. É a hora de pegar um saco de lixo e fazer uma limpeza – rasgar fotos e cartas, Você , diz pra todo mundo que não quer ver mais.  Você jura que odeia essa pessoa do fundo do coração. Mas não odeia não. E é um saco perceber isso.
4 – RACIONALIZAÇÃO ( Ou, “Eu nem queria mesmo.” )
É a hora de se acalmar. Você procura mantras, textos de apoio, psicólogos, os amigos. Todos dizem o mesmo, que você é linda, maravilhosa, e logo vai achar uma outra pessoa… Que nada acontece por acaso, que foi melhor assim, etc. E você vai repetindo todas essas frases lindas e fingindo acreditar. Você racionaliza, explica o seu romance todo e as razões e desrazões de tudo ter começado ou acabado. E, durante um tempo, isso funciona muito bem. Você parece pronta pra seguir sua vida sem pensar na pessoa, desejando  um caminho de luz. Mas só parece. Saco.
5 – VINGANÇA ( Ou, “vc me paga.” )
Aqui, é uma recaída da fase da raiva. Só que agora, você acha que só conseguirá purgar seu ódio se fizer  te pagar com juros os preciosos momentos que você perdeu com a pessoa. Você traça planos mirabolantes. Procura essas mulheres que fazem feitiços na boca do sapo. Dá telefonemas anônimos pra família e . Arruma um outra pessoa só pra passar na frente  e fazer o maior farol.. Mas aos poucos você percebe que isso não adianta nada, que saco.
6 – GALINHAGEM ( Ou, “Estou em outra, quer ver?” )
Ora, mas pra que tanto desespero? Existem muitas outras pessoas por aí. E então você começa a sair.  Faz loucuras que nunca fez, chuta o pau da barraca, e não sente a menor culpa. Afinal, você não quer mais se envolver, e diz que está numa fase descolada. Só que em cada boca, em cada abraço, em cada cheiro, é na criatura  que você pensa, e de repente você vê que só lotou a sua agenda  um monte de pessoas que não passam de alguém pra você achar que é um saco no dia seguinte. Ai.
7 – DESPREZO ( Ou, “Nem ligo”)
É a hora de fazer força para esquecer. Você entende que essa adrenalina toda não faz bem pra alma e nem pra pele, e decide sossegar. Simples. Só não pensar. Ignora totalmente a existência. Nem enxerga mais. Esquece do número de telefone. Arquiva tudo que se escreveram e se deram numa caixa, lacra e coloca no fundo do armário. Pronto. Tudo enterrado. Mas o defunto logo começa a arranhar o caixão querendo sair. E sai. Saco.
8 – VAZIO ( Ou, “…” )
Saco.
9 – RECAÍDA ( Ou, “Vai ver que não é bem assim…” )
De repente, um telefonema… Um encontro marcado, ou casual… Uma conversa amigável em nome dos bons tempos. E você pensa, “puxa, podemos ser civilizados… Por que não?” E então vocês começam a se ligar, a se falar, a se encontrar. E de repente, estão falando do passado, lembrando coisas, rindo juntos. E mais de repente ainda, a criatura passa a mão no seu cabelo, te olha fundo e te beija. E você pensa, “por que não podemos ficar? Só um pouquinho… Não tem problema.” Mas tem problema sim. O problema é que, depois de uma recaída, o seu saco fica cheio como nunca.
10 – O NOVO NAMORADO ( Ou, “Pra esquecer um amor antigo, só um novo amor.” )
É isso que todo mundo diz. Que a dor de amor se cura com outro amor. E você, tolinha… Acredita nessa bobagem e arruma uma outra pessoa. Pode ser uma outra pessoa mesmo, oficial, com carteira assinada. Ou outra por quem você acha que se apaixonou. E com o tempo, você se pega pensando no passado, e fazendo mil comparações. A outra pessoa, mesmo longe, parece muito melhor. E então você entende que, mesmo sendo um saco aceitar isso, ninguém substitui ninguém. E que as situações mal resolvidas só podem deixar de ser mal resolvidas de uma maneira: sendo resolvidas. E então manda o novo amor embora de dentro de você tão rápido quando chegou.
11 – SAUDADE ( Ou, “Ai…” )
É a hora de encarar que saudade dói. E mesmo sendo um saco… É preciso sentí-la, até esgotá-la, mesmo que você se esgote com ela. É quando você deixa de resistir pra curtir essa dor até o fim. E, geralmente é quando caem todas as fichas.
10 – SUPERAÇÃO ( Ou, “Bola pra frente” )
O tempo passa, passa, passa. As coisas se acomodam. Aos poucos, você vai deixando a idéia fixa de lado. Começa realmente a ver o lado positivo das coisas. Começa a se desligar. E quando você vê… A pessoa está longe dos olhos e do coração. E vira uma lembrança gostosa de lembrar e reviver. De repente, você pode até virar amiga da  criatura. A doença já curou. Passou. Vem aquela vontade de cuidar de você mesma, de ficar só e de sentir aquela solidão que não é triste, apenas necessária pra recomeçar. E o seu saco esvazia, ficando pronto pra começar a encher de novo com  uma  próxima pessoa. Afinal, como se diz por aí… A fila tem que andar.
E ainda bem que anda mesmo.
***

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quantas Vezes.....

 Quantas vezes você tentou e não conseguiu mudar uma situação com medo de não saber o que vinha pela frente?
Quantas vezes você se pegou chorando, pensando numa coisa muito melhor pra sua vida e não consegue dar um passo, trava, chora, espera uns minutos, pra voltar à mesma posição antiga, sem mudar absolutamente nada?
O ser humano tem medo de mudanças emocionais.
É duro evoluir quanto gente. Você nasce e passa pela infância e tem seu aprendizado de forma meio sutil, não mexe aqui, não vai ali que cai, você cai e se machuca.
Você aprende que a vida não é fácil e que seu corpo é frágil. Começam os medos físicos, os temores, mas você, claro, se não passar por nenhum trauma profundo, descobre que viver é seguir adiante.

Passando da infância pra adolescência, você descobre que os sentimentos são mais profundos, mas ainda é meio tudo ou nada, alegria infantil, raiva infantil que num instante passa. Você descobre que existe maldade, inveja, ciúme, sentimentos um pouco mais evoluídos na forma emocional. Você desenvolve pensamentos sobre isso, descobre que tem opinião, o que te faz bem, o que te faz mal.
É só mais um degrau do que vem por ai. Você vai se tornar adulto.
É, você se torna adulto. Dizem que certas crianças se tornam adultas mais cedo, é o amadurecimento. Talvez ela tenha passado por coisas que não deveria pra idade dela. Isso faz bem? Talvez sim, talvez não, depende do acompanhamento desta criança.

Bom, chegamos à fase adulta, é um misto de querer ser e não poder, sentir e não se achar, raiva de não sei o que, liberdade que você achou que ia ter e... Surpresa! Enganaram-te! Ninguém é livre, todos nós seguimos uma cadeia de acontecimentos na vida, porque não vivemos sós! Vivemos em sociedade, todos temos o nosso papel nela, não tem pra onde escapar!
Triste? Ah, não ligue, você se acostuma.

Agora, sabe o que a gente não se acostuma? De termos nossos sentimentos traídos.
Subjugados. Indeferidos.

Já que a vida é um aprendizado e a gente vive sempre aprendendo, não é possível que os outros achem que a gente não aprendeu direito.
Então, porque nos cutucam, nos provocam? Os outros não têm os mesmos sentimentos que a gente? Claro que sim, mas como são muitos, os outros nunca sabem qual o seu básico, além de raiva, alegria, dor. Então, temos que aprender a dizer sim, não e talvez de vez em quando. Amadurecer é saber respeitar o seu limite e o dos outros. É saber interpretar o que você quer e o que o outro deseja. É ter consciência do mal ou do bem que você faz a alguém, não só fisicamente, mas emocionalmente. Saber que aquilo que você é, é aquilo que você quer pra sua vida. É saber conviver.

Quando amadurecemos, viramos adultos no sentido emocional da palavra. Tornamos-nos “gente grande” quando estamos preparados para dizer o que queremos, o que sentimos, antes que alguém venha até nós e queira nos dominar, subjugar, passar por cima do que queremos e sentimos. E preparar-se pra briga, porque haverá confrontos, lutas, ás vezes desiguais. Mas eu sei que ninguém perde a guerra, podemos perder batalhas por coisas bobas, mas o que move a gente vai estar forte e firme e o que queremos é nossa mente a nosso favor.
Em resumo, a vida nos dá trabalho de casa todo dia, pra podermos nos graduar na nela.

E vamos sentir medos, frustrações, desencantos, fracassos, mas saberemos dar a volta por cima, porque antes de tudo, precisamos acreditar em nós mesmo e no que queremos e sentimos. Não se amargure e se ache fraco. Passa.

Todos nós somos fortes em algum ponto específico ou vários, aprenda a deixar seus sentimentos definidos e use-os quando for necessário, não esconda o que você quer da vida e dos outros. Amadureça e seja feliz.

Violência que rompe o Genêro....Basta

 Quero deixar claro que logicamente não são todos os homens que estupram e agridem mulheres, mas que essas agressões são feitas por homens. E que esse assunto, o da violência contra a mulher, deveria dizer respeito a todos, independente do sexo. Não precisa ser agressor nem agredido pra se envolver nessa luta e querer que a situação acabe, logo, homens que não agrediram e mulheres que não foram agredidas podem e devem participar.
Aí vêm algumas dicas de coisas que podem ser feitas por homens que querem participar desse conjunto de práticas que engloba a luta feminista.

Permita-me algumas sugestões: se você tiver um blog, escreva sobre isso. Escreva sobre quando você começou a autoanalisar o seu sentimento de posse. Escreva sobre o que viu de desigual no relacionamento entre os seus pais. Escreva sobre o ciúme doentio que você sentiu aquela vez da sua namorada. Escreva quando descobriu que as mulheres merecem respeito.

Pra começar, quero questionar essa ideia de que os homens “também” podem se interessar pelo feminismo. Tenho certeza que ser mulher não significa ter interesse automático por aquele conjunto de coisas que se entende como “emancipação feminina”, mas a premissa do texto não deixa isso claro. A leitura me fez remexer na cadeira porque parecia que bom, nem precisamos falar sobre como o feminismo é caro às mulheres, agora vamos aos homens.
O machismo é um sistema simbólico que não foi deliberadamente criado. Não houve um momento em que homens se opuseram a mulheres e submeteram elas, contra a sua vontade, e desde então elas vêm umas sendo submissas e outras reparando o quanto essa situação é horrorosa. Não é dualista, mas totalmente complexo e enraizado culturalmente. O feminismo, no entanto, se organizou em torno de mulheres, e vem sendo caracterizado como “luta feminina”. Se cria aí essa visão polarizada que é extremamente problemática.
Quando um marido oprime a esposa de alguma forma não estamos falando de uma situação em que um homem dominador e possessivo violentou uma esposa submissa que, se pudesse, estaria numa relação diferenciada. A relação já se estruturou assim desde o começo porque os dois quiseram. Tanto o homem escolheu uma parceira-objeto quanto a mulher procurou um parceiro que a objetificasse, e essas escolhas foram condicionadas e impostas a eles desde que nasceram.
A sugestão  é que homens esclarecidos falem sobre o momento da quebra, em que repararam que não é legal ter o sentimento de posse, desrespeitar as mulheres, sentir ciúme doentio e outras coisas mais. Que eles colaborem com relatos que possam ser lidos por machos chauvinistas, que quem sabe possam se sensibilizar.
Mas acontece que esses homens sensíveis  vivem em um mundo em que a grande maioria das mulheres busca por objetificação, luta por submissão e reafirma diferenças categóricas entre os sexos que acabam sempre diminuindo a mulher. Pra dar um exemplo: há alguns meses falei sobre um livro chamado “Cuidado! Seu príncipe pode ser uma Cinderela” que é um manual para a mulher identificar se o seu marido é um gay enrustido que quer manter as aparências. Os parâmetros? Se ele for muito carinhoso, se vestir bem, tiver uma boa relação com a própria mãe, ele é gay e você está sendo enganada. O livro diz à mulher o que NÃO se esperar de uma relação heterossexual, ou seja, carinho, companheirismo, etc. E, que surpresa: foi escrito por duas MULHERES, visando “ajudar” MULHERES.
Esses dias li um tweet dizendo que acusar as mulheres de serem perpetuadoras da pior espécie de machismo seria a configuração de um neomachismo, um machismo dois ponto zero. Realmente é de uma pobreza enorme desculpabilizar homens, mais ou menos como aquela premissa escrota de que “são os negros que são racistas consigo e se excluem”. Mas não é dentro desse esquema argumentativo que quero me inserir.
Quero dizer mais ou menos o que falei no meu post anterior,  Não se trata de vítima contra opressor, mocinho contra bandido. Não são mulheres (e homens esclarecidos) lutando contra homens machistas. São pessoas que pensam uma coisa se opondo a pessoas que pensam outra coisa. É muito ingênuo endereçar “também” aos homens os objetivos feministas, como se qualquer mulher entendesse o que são estes e se interessasse por eles. Qualquer mulher está apta a perceber que existe essa violência específica, mas não a perceber que as origens dessa violência são simbólicas e perpetuadas em todos os cantos diariamente. E é essa percepção, na minha opinião, que difere uma mulher feminista de uma mulher que se diz feminista.
Uma coisa que me chateou bastante ler que tanto mulheres quanto homens podem sofrer violência sexual, mas apenas homens a cometem. Isso não é verdade: mulheres podem abusar de mulheres. E é um absurdo, uma falta de sensibilidade dizer o contrário. Eu não sei em que momento essa obviedade escapou , mas acho que foi quando  começou a colocar as mulheres no pedestal de vítimas.
Esses dias vim relendo alguns textos  meus , que ainda  nem imaginava virar um blog semimorto e bissexto e percebi que a grande maioria das  críticas foi tecida em relação à militância/mídia/comunidade gay. Nunca me interessou pressupor um todo LGBT organizado para, em cima disso, partir para as críticas do “mundo hetero”. Reparamos que muitas vezes práticas que se pretendem inclusivas entre os LGBTs são normativas, machistas, racistas e escondem uma profunda decepção interna por não serem heterossexuais. Não estou falando da “homofobia internalizada”, esse que se tornou um recurso ativista gay para falar de qualquer homossexual que não se comporte como a militância pede, mas de práticas celebrativas e enquadradoras como o já analisado Mister Gay Brasil.
Adoraria pensar que lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros partilham todos do mesmo desejo emancipatório, e que se assumir significa ser fazer algo de diferente e efetivo para os gays, independente do contexto e da forma como vai ser administrada essa homossexualidade escancarada. Adoraria escrever longas cartas para meus amigos e amigas heteros “esclarecidos”, incitando-os a participarem da luta pelos gays. Mas não divido o mundo em preto e branco e sei que o buraco é sempre, sempre mais embaixo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Basta de Violência....Sou Mulher..Exijo Respeito !!!!!!!!!!



Toda forma de violência contra a mulher tem que parar. Na Novela das nove da rede Globo – “Fina Estampa”, a personagem Celeste é agredida pelo marido, Baltazar quase que diariamente. A novela traz um debate: “por que as mulheres não denunciam seus agressores?”Muitos não gostam como o tema está sendo abordado, dizem que é violência gratuita. Mas, na prática, as estatísticas são favoráveis ao tema nas novelas – em todos os folhetins em que o tema foi abordado, no mesmo período as denúncias aumentaram.
Existe um DVD cujo títuto é “Mulher de Lei” e que foi produzido em parceria do Instituto Maria da Penha –http://www.institutomariadapenha.org.br/  com a Coodenadoria de Políticas Públicas para a Mulher do Ceará – Cepam:http://cepamce.blogspot.com/ A Lei Maria da Penha em Cordel faz parte desse DVD, de autoria do cantor, repentista e arte educador cearense Tião Simpatia, e explica os principais artigos da da Lei Maria da Penha com uma linguagem de fácil entendimento e de forma ilustrada. Segue abaixo:
A campanha, tema , foi escolhida para ter início e fim em dois dias emblemáticos, começando no Dia Internacional de Ação Não Mais Violência contra as Mulheres (25 de novembro) e terminando no Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro).
A 21ª Campanha Internacional: 16 Dias de Ativismo, apresenta como tema, neste ano, a questão do militarismo e seus impactos na vida das mulheres, e busca o fim da violência estatal.
O lema da campanha deste ano será “Da paz no lar, até a paz no mundo: Desafiemos o militarismo e acabemos com a violência das mulheres”. Três dimensões da violência estatal contra as mulheres serão abordadas: a violência sexual que freqüentemente ocorre durante e depois dos conflitos; a violência sexual e a violência com base no gênero perpretada por agentes do Estado, mais especificamente pela polícia e pelas forças armadas; e a violência política contra as mulheres, que pode ocorrer antes, durante e após as eleições.
A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma mobilização educativa e de massa, que luta pela erradicação deste tipo de violência e pela garantia dos direitos humanos. Em todo o mundo, quatro datas-marco representam essa luta no período de realização da Campanha – 25 de novembro a 10 de dezembro, por isto recebeu o nome de 16 Dias de Ativismo:
- 25 de Novembro -  foi declarado Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres
- 1º de dezembro – O Dia Mundial de Combate à Aids
- 06 de dezembro – Massacre de Mulheres de Montreal (Canadá)
- 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos
No Brasil, mais uma data é destacada pela dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras: 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra. Tudo isso para que a sociedade repudie este ato de violência praticado contra as mulheres, pois eles são uma violação dos Direitos Humanos.
 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

As diversas formas de se Amar....Mas sempre é amor !!!!!!!

O amor paira constantemente em nossa volta e nem sempre percebemos.
Há algum tempo penso em escrever sobre o amor, mas não aquele amor dos poetas e dos apaixonados, das juras e promessas nem sempre possíveis ou cumpridas ou eternas.
Penso em falar daqueles amores que sentimos por frações de segundos ou breves períodos de tempo e que também são intensos e inesquecíveis.
Amor por pessoas que surgem e passam em nossa vida, sem explicação ou por aquelas que estão sempre próximas e não as valorizamos o quanto merecem. E aqui me estendo aos rostos que defino porque conheço e àqueles em que seus traços estão delineados apenas em minha imaginação porque são virtuais.
Amor daqueles encontros que inesperadamente o assunto flui, o olhar diz mais do que as palavras, as atitudes emocionam, o carinho preenche lacunas de tudo que temos de bom e assim, retribuir e compactuar é tão simples e natural.
Triste é a constatação de que nem sempre possuímos a sensibilidade para perceber essas significantes formas de amar. Não percebemos, não sentimos, não falamos.
Não valorizamos aquele gesto carinhoso e do qual deveremos gratidão infinita; aquela palavra de consolo; aquela frase “você está em minhas orações” sem saber a quantas anda nossa fé; aquela sutil gentileza contida num email que recebemos; aquele presente inesperado, de quase nenhum valor monetário, mas de delicadeza e com impressão invisível: “você é importante pra mim”; aquele pão caseiro ou bolo delicioso, ou aquela xícara de chá ou café fumegante, às vezes, com aquele ombro amigo para chorar ou sorrir; aquele olhar marejado quando o sucesso nos brinda com conquistas tão almejadas; aquela sinceridade nas palavras “você está muito bem hoje” , que contém muito mais do que beleza física ou bela roupagem; aquela ajuda num momento em que muito precisamos – no carro que quebra, na doença que nos acomete, na dor das perdas, na aflição de uma paixão, na presença de uma saudade que teima em doer.
E então, quantos são os momentos em que perdemos a chance de sentir este amor que traz junto aquela sensação de “coração inchado”, de “isto é amor”, de paz e serenidade?
Quanto perdemos em acreditar que apenas as grandes emoções e os grandes amores nos farão sentir esta tal felicidade que tanto buscamos e queremos e sonhamos?
Quanto deixamos de amar e demonstrar e agradecer, simplesmente porque nos cegamos diante de “pequenos detalhes” que não retribuímos porque uma ignorância sensível nos deixa insensíveis?
E pra que complicar estas tantas maneiras de sentir, em buscas errôneas e ilusões de eternidades?
Nosso tempo é mais breve do que tudo que possamos crer. Nossos pensamentos mudam e nos moldam a todo instante. E o tempo vai passando.
E então, poderemos perceber tarde demais, que os castelos em que nos escondemos, podem ser de areia e se diluírem tão rápido quanto essas “pequenas formas de amar” que tão grandes são, tanto ensinam, tanto compreendem, tanto amam.

SIMPLESMENTE BRASILEIRA

Se eu pedisse a você para comentar no post informando qual sua cor ou raça, o que você responderia?
( )branco;
( )negro;
( )amarelo;
( )pardo;
( )indígena;
Não é absurdo dizer que brasileiro não tem definição. Nós não nos encaixamos em nenhum grupo étnico pois somos uma mistura de um tudo que há nesse mundo. Gente de toda a sorte migrou para cá sem a intenção de criar a raça brasileiro por meio de tantas misturas. No entanto, o IBGE insiste em querer definir a cor/raça dos brasileiros sem antes esclarecer às pessoas a respeito de cada grupo étnico e como se fazem suas variações. E, antes disso, o mais importante: sem quebrar essa ideia de que gente meio branca meio negra é branca, pois não é! Ainda há muita gente que ao ser indagada sobre sua cor fica confusa, pensativa, receosa; já vi gente negra dizer que é parda, amarela dizer que é branca, pai pardo dizer que o filho é branco – e curiosamente quando o pai responde que seu filho é branco, a resposta é dada num tom de proteção. É como se pensassem que eles – os pais – podem ser pardos, mas os filhos pelo bem deles próprios, precisam ser brancos. Essas respostas todas são frutos do desconhecimento sobre sua cor, nossa história, e medo de declarar-se negro, pardo, e consequentemente ter que passar a aceitar que não é branco.
A partir disso nós já começamos errado, pois em um país como o Brasil a palavra “branco” nem deveria ter importancia. Não somos um povo branco, branco aqui só quem nasce em outro país e vem morar pra cá. Como consequencia, pessoas que muitas vezes têm a pele um pouco mais clara mas o cabelo é ruim, o nariz é achatado e outros traços físicos que não tem relação com características caucasianas, acabam ficando frustradas pois não são “originalmente brancas”. Esse é o grande problema do Brasil, muitas pessoas não aceitam essas diversidades que compõem elas próprias, por isso algo mais eficiente deveria ser feito, para que as pessoas passassem a aceitar que seus traços são resultados de anos de misturas étnicas. Mas se é realmente muito importante colocar o brasileiro em algum grupo, pois que seja o grupo dos brasileiros, ué. Aquele que consiste de pessoas miscigenadas onde a maioria sabe pouco ou quase nada sobre suas origens.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Força meu sempre e Eterno amigo e Presidênte

O Brasil hoje chora, chora uma noticia que caiu como uma bomba na cabeça de todos nós brasileiros.
Fiquei analisando estes dois dias a reação das pessoas, a grande maioria esta chorosa se sentindo perdida
 como se um parente muito próximo estivesse doente. Sim um parente muito próximo, porque é assim que a grande maioria dos brasileiros vêem nosso ex e eterno presidente Lula. Ele consegue com seu jeito simples e despretensioso, chegar ao coração de todos . É como se fizesse parte da família de cada um. Mas também vi que no Brasil existem muitas pessoas "pequenas" pequenas em dignidade, pequenas em respeito ao próximo, pequenas em humanidade.  Estas pessoas não sabem o que é respeitar o próximo e ainda dizem que estão representando um partido politico. Como o comentário de um presidente que representa a juventude de um partido politico pode vir carregado de tanta ignorância  agressividade e desrespeito??? Penso que se este moço que  diz que representa a juventude de um partido, e fala tantas coisas horríveis sem o menor respeito pelo ser humano Lula, como pode querer chegar algum dia ao poder?? Uma pessoa como esta não sabe o que é respeito humanidade solidariedade. Mas o presidente Lula é muito mais forte do que esta gentinha que só quer um pouco de visibilidade, nem que para isso façam o papel ridículo de atacar um ser humano que mostrou ao mundo quem verdadeiramente é o Brasil. Vivemos em uma democracia eu sei, e temos o direito de falar o que pensamos, mas isto não  da o direito de sermos cruéis com ninguém. O Presidente Lula( pra mim ele será sempre o presidente Lula) está doente sim, mas tenho certeza que ele vai sair desta muito mais forte em todos os sentidos. O Brasil esta choroso e manhoso com esta noticia, mas não esta desesperado como uns e outros da oposição que aproveitam-se de um momento de profunda tristeza para atacar quem tanto fez pelo país, o mais incrível é que estas pessoas acham que merecem um dia estar governando o nosso Brasil, me desculpem mas quem não sabe respeitar a dor do próximo nunca deveria estar representando nada e nem ninguém,  porque simplesmente não consegue se colocar no lugar do outro. Mas voltando a quem realmente merece minha atenção e respeito venho dizer ao mundo que o presidente vai sair desta sim porque ele  tem muito a contribuir com o país e o povo que ele tanto ama. Estamos tristes e assustados, mas sabemos que ele como o grande guerreiro que é, vai mostrar mais uma vez o que é superação. E  sei que em 2018 vou poder votar pra ele para presidente, terei a honra e o orgulho de vê-lo mais uma vez como o grande representante do povo brasileiro. ATÉ LÁ PRESIDENTE LULA!!! 

VIVER...APENAS VIVER.....


No dia em que decidi não procurar mais as razões para minhas dores, comecei a perceber melhor o quanto sou feliz.
Quando me permiti não ser tão ansiosa, não buscar a perfeição em mim e nos outros, não fazer cobranças inúteis e de questionar porquês, passei a sentir, com mais intensidade, as pequenas coisas que fazem da vida algo de especial e único.
Quando me dei a oportunidade de deixar fluir naturalmente os meus sentimentos e os dos outros,  sem dimensionar.  sem fazer balanços de perdas e ganhos como se isso fosse possível, passei a me sentir mais leve, mais equilibrada, mais natural, mais solta e, muito mais amada do que jamais imaginei que pudesse.  No entanto, para que isso fosse possível, tive que olhar para dentro de mim mesma e buscar a pessoa que eu desejava ver nos outros.  Deixando de lado o egoísmo de sentir que a vida me devia, de imaginar que as pessoas não compreendiam a dimensão do meu afeto, que não sabiam retribuir da forma que eu merecia ou imaginava que devessem retribuir.
Aprendi que não existe forma de mensurar afeto. Cada qual sente e demonstra ao seu modo e é essa compreensão do outro que faz com que as relações se tornem cada vez melhores e mais intensas. Assim como é a falta dela que afasta e destrói qualquer relacionamento.
Hoje me preocupo menos em pensar no que me falta e mais em perceber o que eu tenho. Me dedico mais a encontrar formas de ser feliz e menos "fórmulas mágicas" para atingir o sonho da felicidade eterna e permanente que, na verdade, não passa de pura ilusão. Fazendo isso, percebi que me sinto melhor comigo mesma e com os outros.
Já não tento prever os problemas que virão e sim resolver os que já tenho e isso faz com que eu seja mais realista e sofra menos com coisas que, muitas vezes, nem chegam a acontecer da forma que imaginei. 
Tenho percebido melhor a importância de cada momento, sentido melhor as pessoas e as coisas que me são importantes e "saboreado" melhor cada conquista, cada pequena realização.
Estou me sentindo mais compromissada com a minha própria vida. Fiz pactos, comigo mesma, em relação a determinadas atitudes que entendi que não me fazem bem e outras que me fazem falta. Isso não implicou em mudar a minha essência, mas certamente me ajudou a crescer e ampliar ainda mais a minha visão de mundo e é o que pretendo continuar fazendo.
É evidente que planos não me faltam, sonhos brotam aqui e ali a todo instante, projetos são revistos e realizados, mas sem jamais esquecer que o mais importante, em cada um deles, é o crescimento humano que me proporcionam, o quanto me aproximam das pessoas e me fazem crescer nas relações.
Hoje, tudo o que eu mais quero, é continuar sentindo a vida de forma serena, gostosa, simples, natural e, ao mesmo tempo, desafiadora, motivadora e repleta de oportunidades novas que devo saber perceber.
Quero ter a força para transpor os obstáculos e seguir pelos caminhos que escolho para mim mesma, na certeza de que serão eles que me levarão a ser a pessoa que eu desejo ser, a sentir as emoções que eu desejo sentir e a realizar os sonhos que desejo realizar.
Hoje eu quero simplesmente … VIVER.