segunda-feira, 27 de março de 2017

De repente...Traição


Quando os desafios emocionais e psicológicos experimentados por homens comprometidos podem os levar à infidelidade. Mesmo que eles estejam felizes e não queiram estragar o relacionamento, quando percebem, a traição já aconteceu. Algumas sacadas de que algo vai dar Ruim!
"Juntado, namorado e envolvidos" não são categorias do estado civil, portanto, se o homem não está casado, por que não deveria conhecer novas mulheres? A maioria dos casamentos é baseado em um acordo cheio de lacunas e imprecisões, mas pelo menos há algo escrito. Relacionamentos são construídos por acordos mútuos que os casais não costumam se preocupar em discutir. Se vocês estão juntos, mas nunca conversaram sobre a importância da fidelidade, ele pode pensar que está livre para se envolver com outras mulheres.
Muitas opções 
"Os homens são tão fiéis quanto as suas opções." Eles gastam boa parte do tempo e dinheiro trabalhando a aparência e músculos somente para serem considerados bons parceiros sexuais. Quando o homem consegue se tornar atraente, surge um número desproporcional de pretendentes e não é fácil se esquivar de todas as mulheres interessadas. Alguns podem até recusar propostas, mas, sem dúvida, quanto mais opções ele tiver, mais chances de ele trair a parceira.
Senso de direito 
Muitos homens não acham a monogamia natural ou sustentável. Mas, para se encaixar à sociedade, eles levam duas vidas distintas. Por um lado, o homem é um marido amoroso, por outro, tem uma parceira extraconjugal sempre que pode. Eles acham natural homens dormirem com várias mulheres, pensam que têm este direito.
Ele quer algo "diferente" 
"Mostre-me uma mulher bonita e eu lhe mostrarei um homem que está cansado de ter sexo com ela." Os homens tem uma sede insaciável de tentar coisas novas e diferentes do habitual. A boa notícia é que o anseio pelo diferente não tem qualquer relação com o sentimento dele pela parceira. Ele pode amar a mulher, mas mesmo assim irá querer experiências novas.
Medo 
A insegurança e medo de se entregar demais podem ser razões para a infidelidade. Às vezes, o homem foi fiel a uma mulher que o traiu ou decepcionou. O trauma criado o impede de agir assim novamente com outra parceira. O homem tem medo de perder a mulher ou se magoar, então, não garante exclusividade a nenhuma companheira.
Idade 
Em geral, os homens passam por fases de infidelidade. Relações monogâmicas podem ser desejáveis durante os vinte e poucos anos, mas para a maioria dos homens, se comprometer com uma menina só nesta fase é muito difícil. Perto dos trinta anos, a fidelidade parece palatável, já que talvez ele esteja pensando sobre casamento. De qualquer maneira, chega um momento em que um homem está ansioso para encontrar uma boa moça para casar, é tudo uma questão de tempo.
Sexo contra o estresse As contas, filhos, um boleto de carro, uma esposa exigente e a carreira são coisas que podem pesar muito na vida de um homem. Se um casamento é mal administrado, a química sexual pode acabar. Um homem ainda conserva a sua família e pode se arrepender de qualquer traição, mas ainda assim sente esta necessidade. Um encontro com colega ou uma mulher estranha pode ser terapêutico e renovar o vigor dele. Se o homem continua comprometido com a família, um flerte ligeiro, digamos uma vez por ano, pode ter benefícios positivos em geral.
Quando estava em Roma... 
Muitos homens casados viajam pelo mundo por causa dos negócios. Em uma destas viagens, ele pode conhecer uma mulher interessante e apenas ter um encontro com ela. A traição ficará no local, quando ele pegar o voo de volta para casa e o amor pela família continuará intacto.


Para terminar a relação 
Às vezes, os homens simplesmente se cansam de uma relação. O homem pode ter tentado conversar com a mulher sobre a situação do casal, mas, então, ela começou a chorar e ele não teve coragem de concluir a conversa. Então, ele continua com a vida extraconjugal, até que a parceira descubra uma mancha de batom no colarinho um arranhado no corpo criei Neste momento, ele consegue passar o recado, que não pôde com as palavras.

sábado, 18 de março de 2017

O que nos enlouquecem? Muito além de um Falo

Ė galera a  pergunta que jamais calou (e ainda está longe de calar) no século XXI: O que as mulheres querem? De psicólogos a poetas, todos formularam infinitas teorias para tentarem explicar o mistério, e confesso que ainda não me compreendi e nem hei de compreender. Mesmo sendo mulher, e amando sê-lo, prefiro estudar todas as leis da metafísica ou teorias quânticas  do que tentar explicar as razões de uma TPM.
Mas quando o assunto é tesão, eu me arrisco a um palpite. Portanto, homens, antes de continuarem essa leitura, esqueçam  esse bíceps. Juro, podem esquecer. Vocês não devem a ele nem uma ínfima porcentagem de mulheres (veja bem, mulheres) com as quais você transou.
Aquela última, lembra? Provavelmente sentiu-se atraída pelo seu cheiro ou pelo modo como você fumava, ou pelo tom da sua voz quando disse “alô”kkkkk ao telefone. Talvez pelo seu andar, pela combinação jeans + camiseta branca, preta isso pouco importa pelo modo como você dirigia enquanto acariciava a coxa dela ou pelo seu papo espirituoso. Enfim, existem milhões de possibilidades que podem tê-la deixado molhada logo que pôs os olhos em você, mas isso provavelmente não teve muito a ver com o seu bíceps – ou com a sua conta bancária, se é nisso que você está pensando, é uns babacas pensam nisso!
Não dá pra explicar – como todas as coisas maravilhosas na vida – o que é que leva alguém a sentir tesão. Se fosse assim, ninguém precisaria se masturbar neh não? Teríamos uma legião de comedores e comedoras que não passam vontade. (E, cá pra nós, temos mais punheteiros na face da terra do que grãos de areia no mar fato neh.
A verdade é que tem muita gente errando nos elementos afrodisíacos, por assim dizer. Calma – no vinho você tem acertado (eu adorooo). O erro está – na minha humildíssima opinião – no modo como as pessoas costumam conquistar. Cultivando o artificial e deixando a naturalidade de escanteio. Calma de novo – Não há nada de errado com ir à academia, antes que os marombas de plantão comecem a me bombardear, ou me apontarem como uma Gorda mal resolvida (o que não eh meu caso garanto). Mas eu, como mulher, posso contar: A maioria das mulheres quer dar para homens sensíveis e seguros. Não, não existe um manual quilométrico. Pode acreditar em mim: Existe, apenas, um charme natural a ser cultivado. O seu charme.
Só se pode ter uma certeza quanto a isso: Não há receita pronta. Não se trata de ter um Falo grande e viril, um abdome sarado, uma barba sedutora ou seja lá o que for. Tesão é instintivo demais para obedecer um padrão. Ele vem de uma conversa na hora certa, de um olhar que diz algo que a outra pessoa consegue, imediatamente, captar. De um cheiro que faz ela querer chegar mais perto ou de um abraço despretensioso que funciona como uma amostra grátis do que você pode proporcioná-la (sim, nós mulheres observamos isto).
As mulheres que vão te proporcionar um sexo gostoso não sentem tesão por Falos em tamanhos inacreditáveis ou bíceps bem definidos. Sentem tesão pela sua história, pela sua voz, pelo som da sua risada, por qualquer detalhe seu que tenha uma conotação sexual (não proposital, evidentemente). Mulheres bem resolvidas não querem dar pra um pau, pra um bíceps ou um par de coxas. Querem dar a um homem: Com vivências e peculiaridades, capaz de proporcionar experiências que vão (muito) além do orgasmo.
Sacou???

sexta-feira, 17 de março de 2017

50 Tons de Alice -Parte 2

No País das Maravilhas, Alice vive as suas aventuras e precisa decifrar vários enigmas de seu sonho e vai precisar da chave para abrir a pequena porta que simboliza a passagem do consciente para o inconsciente, que vai conduzi-la a construir a sua própria história, enquanto dorme.


Segundo Freud o inconsciente é atemporal, em qualquer idade nós perdemos e nos encontramos nele.
Alice demonstra a sua dificuldade em perceber quem ela é . Ela cresce e diminui de tamanho várias vezes, bebendo poções ou comendo bolo. E a falta de controle de seu corpo a deixa em crise.
Minha hipótese é de que Alice sofre problemas de auto-estima e que vai acarretar nos conflitos com a sua imagem. As várias transformações que ocorrem em seu corpo simbolizam a sua insegurança e a falta de aceitação de si própria. A saída que encontra é beber poções que possam resolver a sua “deformação corporal”.
Quantas Alices temos soltas vivendo a inconstância seu ser,que sofrem tentando se adequar a um padrão que não é o dela?


Alice 

No mundo louco de Alice, os animais convivem em condições de igualdade com os homens, onde tudo é possível e os acontecimentos são imprevisíveis, como os sonhos de Alice, vamos combinar que quase todas as Alicess são muito loucas.
Quando ela viu o Coelho Branco e o Rato ficou muito nervosa, as duas criaturas chagarem bem perto dela e arregalaram os olhos. Mas ela tomou coragem e foi em frente:
“A folhagem se agitava a seus pés quando o Coelho Branco passava correndo... o Rato, todo assustado, se debatia na lagoa ali perto... ela ouvia o ruído das xícaras de chá sabe-se lá de era, que a Lebre  muitoooo Aloprada e seus amigos tomavam juntos na sua refeição interminável, e a voz estridente da Rainha, condenando seus infelizes convidados à morte... uma vez mais o bebê-porco espirrava no colo da Duquesa, com os pratos e as travessas se arrebentando ao redor....


Coelho Branco

O Gato Risonho, um dos primeiros animais que Alice encontra simboliza a independência do inconsciente de nosso controle. O gato não obedece as nossas ordens e é indomável, eles nos escolhem nunca ao contrario. À noite ele nos ataca de surpresa com seu ronronar . O gato enxerga no escuro e seus olhos brilham com uma estranha luminosidade. Seus olhos são diferentes dos mansos olhos aveludados do cão. 


O Gato Risonho

Alice pergunta ao Gato Risonho:
_ Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui?
_ Depende bastante de para onde quer ir, respondeu o Gato.
_ Não me importa muito para onde, disse Alice.
_ Então não importa que caminho tome, disse o Gato.
Nos contos de fadas, os animais auxiliares, se tratados com respeito e bondade ajudam a heroína. Também nos sonhos os animais podem ser de grande ajuda, se pararmos para conhecê-los, tenho paixão pelos meus. Que por vezes fizeram a travessia da dor comigo. 

A Lagarta aconselha Alice a lutar com uma espada que pertence à Rainha Branca e que foi roubada, ela deve matar o dragão.


A Lagarta

A Lagarta é um animal que se arrasta e simboliza a própria jornada de Alice que deve seguir em frente, com humildade para encontrar a sua natureza profunda e voltar a emergir como uma borboleta. O sonho indica que ela deva começar como a Lagarta, que se move para a frente e tendo os seus sonhos como guia.
A borboleta é símbolo universal do desenvolvimento e da mudança na natureza, símbolo do aspecto espiritual da vida que remonta aos tempos pré-históricos.
A Lagarta vai dar à ela vários conselhos, mas o Chapeleiro Louco, seu melhor amigo é quem vai lhe dizer a palavra mágica, ele diz que ela perdeu sua “grandiosidade”. Então, Alice percebe que sua vida é guiada por outras pessoas e não por ela mesma. E partir deste momento, ela assume as rédeas de seu destino muito louco e liberta de tudo e todos.

Chapeleiro Louco

O simbolismo do personagem do Chapeleiro Louco no sonho de Alice representa o mundo das idéias e do pensamento, tendo como metáfora o seu chapéu.
O chapéu, por cobrir a cabeça, tem em geral o significado do que ocupa a cabeça
O pensamento nada mais é que um substituto do desejo alucinatório e se o sonho é uma realização de desejos e loucuras, é este que põe o aparelho psíquico para funcionar e sonhar. O que um dia dominou o estado de vigília, quando a psique ainda era incompetente, parece agora ter sido banido para a noite, tal como as armas primitivas abandonadas pelo homem adulto, os arcos e flechas, são redescobertas no quarto de brinquedos. O sonho é um ressurgimento da psique 
Pensamentos e idéias permanecem ativos em nossa mente durante o sono, acordando a pessoa como os estímulos sensoriais.
Freud quem sabe nos conte como o sonho e o desejo funcionam, a partir da metáfora do dinheiro:
“O pensamento diurno pode perfeitamente desempenhar o papel de empresário do sonho; mas o empresário, a pessoa que dizem ter a ideia e a iniciativa para executá-la, não pode fazer nada sem o capital; precisa de um capitalista para arcar com o gasto, e o capitalista que fornece o desembolso psíquico para o sonho que é sempre, sem exceção, um desejo oriundo do inconsciente.
Creio que a psicologia possa  descrever  o ciclo dos sonhos e relaciona-os com a questão do desejo ou tesão, com o intuito de se estabelecer uma ponte entre passado, presente e futuro e acaba situando o ser humano, a sua essência como um ser desejante. Desejo este que se expressa utilizando a máquina neuronal, porém sem reduzir a ela.
Portanto, somente o desejo é capaz de ter força suficiente para impulsionar a psique e, desse modo, produzir sonhos.
Um desejo que cause conflito é afastado para as sombras do inconsciente, só que, este desejo vai procurar a sua expressão de qualquer maneira, se não for possível expressá-lo de forma consciente. O desejo vai aparecer no sonho e que foge à censura.
A Rainha de Copas sofre de uma deformação e sua cabeça é enorme e desproporcional ao seu corpo pequeno. No seu reino, somente as pessoas com deformações no corpo podem entrar. A Rainha, só tinha uma maneira de se livrar dos problemas fossem eles grandes ou não, sempre dizia: _ Cortem a cabeça dele!
no conto fica claro que o autor vinculou o comportamento das cartas de baralho com os personagens. Os soldados são paus, os cortesãos e membros da corte são do naipe de ouro.
Ele imaginou a Rainha de Copas como: “uma espécie de encarnação da paixão ingovernável, uma fúria cega e desnorteada, nossa tem tantas no mundo real. Suas constantes ordens de decapitação soam chocantes.

Rainha de Copas

A forma como os sonhos são interpretados é sempre em função do contexto de vida do sonhador e também como este sujeito vai associar as imagens de seu sonho com seu momento de vida. Não basta decifrar o sonho, porque também será necessário decodificar as emoções latentes contidas nestas imagens.
No caso de Alice, como ela sofre com o seu corpo porque sente que ele está “deformado”, a Rainha de Copas representa este seu estado psíquico.
A maioria dos desejos dos adultos, que são contrários aos seus padrões e são recalcados “no passado” e ele pode surgir novamente, no sono. Então aqui, Alice se “disfarça” de Rainha para poder enfrentar a sua “deformação”.
Outras vezes o disfarce se revela tão intensamente que quando aparece é apavorante. Estes disfarces são características dos sonhos manifestos da última infância e da vida adulta, segundo a teoria freudiana.
O grau de distorção do sonho vai depender da natureza do desejo e a severidade da censura. Quando a censura fracassa há o sonho de angústia, que é o pesadelo. A censura está ligada ao super-ego, não é boa nem ruim.
Quando se trata de desejos não vergonhosos, não recalcados, o disfarce é menor, não é exagerado. A estória se manifesta e o conteúdo latente se encontra muito mais próximo da realidade.
A minha hipótese é que o desejo de Alice seria de ter a beleza da Rainha Branca que vive à espera de um cavaleiro que possa salvar o seu reino da tirania da sua irmã, a Rainha de Copas, que roubou a sua espada e a sua coroa.

Rainha Branca
O simbolismo da coroa, no sentido mais amplo e profundo, é a idéia da superação, cujo fator decisivo é a vitória do princípio superior (espírito) sobre os instintos.
A espada, o seu sentido primário, é um símbolo simultâneo da ferida e do poder de ferir e por isso um signo de liberdade e de força.
Alice vai precisar desta espada que simboliza o discernimento, a coragem e a determinação, qualidades essenciais para combater o seu monstro interno.


Alice 



Alice necessita de força para superar seus instintos primitivos que são representados pelos monstros. Os monstros no sonho dela representam também os seus aspectos psíquicos ou conflitos não elaborados. O reencontro com estas criaturas, simbolicamente é o reencontro consigo mesma e seus monstros internos que precisam enfrentados para crescer.
Todos nós temos nossos próprios monstros e de alguns temos medo e preferimos negar a sua existência. Estas criaturas que habitam dentro de nós representam nossas fantasias no nosso psiquismo e por meio dos sonhos, temos a chance de confrontá-los, o que pode ser doloroso, mas o resultado é benéfico.

quinta-feira, 16 de março de 2017

As loucuras de Alice em 50 Tons- Parte 1


E diz o gato, "somos todos loucos" e não seremos mesmo?!

O GATO CHESHIRE
É um gato malhado com a habilidade de aparecer e desaparecer. É calmo, tem sensualidade e um sorriso pronunciado e sedutor que mascara a sua covardia.
Este gato faz alusões a reflexões filosóficas, explicando - mesmo que de forma um pouco perturbadora - certas regras do País das Maravilhas, que orientam Alice no seu caminho.


"Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui? Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato. Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice. Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato."

"Mas eu não me quero encontrar com gente louca" - observou Alice. "Não podes evitar isso", replicou o gato. "Todos nós aqui somos loucos. Eu sou louco, tu és louca". "Como sabes que eu sou louca?" indagou Alice. "Deves ser." - disse o gato - "Ou não estarias aqui."

Outras citações:

Alice: "Quanto tempo dura o eterno?" Coelho: "Às vezes apenas um segundo."

"Como gostaria que as criaturas não se ofendessem tão facilmente! — disse Alice. Com o tempo acostumas-te. — disse a Lagarta."

"Não é que eu goste de complicar as coisas, elas é que gostam de ser complicadas comigo."

"Curiosidade, geralmente traz problemas..."