sexta-feira, 30 de março de 2012

AFINAL QUE M É ESSA?????????

O Estado através do poder político (Politica com P maiúsculo não é um poder), a reboque do poder econômico verticaliza asdesigualdades.
Estados ao longo do tempo apenas tem se prestado apregar o nacionalismo e o imperialismo que têm contribuido ao longo dos séculos com as guerras fratricidas.
Governos apenas cuidam de preservar e acomodar o poder da elite  das classes dirigentes dos quais eles se compõem e que visam somente aumentar suas riquezas à custa da pobreza da maioria. E quando falo de elites dirigente refiro-me à nata da classe AAA+(Donos das grandes corporações, das grandes empreiteiras a serviço dos conglomerados financeiros) e não a remediada classe A e suas subseqüentes congêneres B,C,D e E.
Governo e Estado são apenas instrumentos do capital financeiro corporativo sedento que coisifica a humanidade.
Capital financeiro cuja alma é o dinheiro e cujo espírito é a mercadoria, formulados outrora enquanto arautos do desenvolvimento da sociedade industrial fomentadora do capitalista , mas realmente criados para servir de fetiche, substituto dos totens primordiais,  e que hoje mais que progresso, significam o retrocesso na emancipação humana sob os augúrios da benção da lógica do mercadoe do lucro insaciável.
A saída é a utopia do impossível a partir do possível a ser feito.
A via de saída é humanizarmo-nos através da poesia possível, poesia que em grego significa criar, fazer.
E em nos capacitando poetas da utopia do mundo das idéias justas, nos permitamos ver o mundo com os olhos erguidos da justiça social, da fraternidade incondicional e da real igualdade. E ao erguer os olhos possamos arrancá-los de nossos próprios umbigos.
 Movermo-nos em direção ao planeta agonizante mudando nossos hábitos, buscando o decrescimento do necessário e suficiente, do reutilizar, reciclar, do consumo não automatizado, e compreender que por detrás do tal desenvolvimento sustentável ou da “economia verde” que neo-políticos e neo-ambientalistas e empresas “verdes” e os “cristãos novos da ecologia” pregam aos quatro ventos, se esconde o aprofundamento da mercantilização da natureza,com a precificação e privatização dos bens comuns além da constituição de novos mercados, sugando as reservas naturais, apostando no aprofundamento do capitalismo como remédio da crise da civilização criada pelo próprio capital.
Urge dizer não ao deus-dinheiro e ao fetiche da mercadoria e acreditar que outro mundo é possível, que existe outra forma devida plena e abundante ainda aqui mesmo nesta nossa casa comum, mesmo cientesde que, assim como a morte, nunca poderemos eliminar os diferentes e as diferenças.

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