segunda-feira, 27 de março de 2017

De repente...Traição


Quando os desafios emocionais e psicológicos experimentados por homens comprometidos podem os levar à infidelidade. Mesmo que eles estejam felizes e não queiram estragar o relacionamento, quando percebem, a traição já aconteceu. Algumas sacadas de que algo vai dar Ruim!
"Juntado, namorado e envolvidos" não são categorias do estado civil, portanto, se o homem não está casado, por que não deveria conhecer novas mulheres? A maioria dos casamentos é baseado em um acordo cheio de lacunas e imprecisões, mas pelo menos há algo escrito. Relacionamentos são construídos por acordos mútuos que os casais não costumam se preocupar em discutir. Se vocês estão juntos, mas nunca conversaram sobre a importância da fidelidade, ele pode pensar que está livre para se envolver com outras mulheres.
Muitas opções 
"Os homens são tão fiéis quanto as suas opções." Eles gastam boa parte do tempo e dinheiro trabalhando a aparência e músculos somente para serem considerados bons parceiros sexuais. Quando o homem consegue se tornar atraente, surge um número desproporcional de pretendentes e não é fácil se esquivar de todas as mulheres interessadas. Alguns podem até recusar propostas, mas, sem dúvida, quanto mais opções ele tiver, mais chances de ele trair a parceira.
Senso de direito 
Muitos homens não acham a monogamia natural ou sustentável. Mas, para se encaixar à sociedade, eles levam duas vidas distintas. Por um lado, o homem é um marido amoroso, por outro, tem uma parceira extraconjugal sempre que pode. Eles acham natural homens dormirem com várias mulheres, pensam que têm este direito.
Ele quer algo "diferente" 
"Mostre-me uma mulher bonita e eu lhe mostrarei um homem que está cansado de ter sexo com ela." Os homens tem uma sede insaciável de tentar coisas novas e diferentes do habitual. A boa notícia é que o anseio pelo diferente não tem qualquer relação com o sentimento dele pela parceira. Ele pode amar a mulher, mas mesmo assim irá querer experiências novas.
Medo 
A insegurança e medo de se entregar demais podem ser razões para a infidelidade. Às vezes, o homem foi fiel a uma mulher que o traiu ou decepcionou. O trauma criado o impede de agir assim novamente com outra parceira. O homem tem medo de perder a mulher ou se magoar, então, não garante exclusividade a nenhuma companheira.
Idade 
Em geral, os homens passam por fases de infidelidade. Relações monogâmicas podem ser desejáveis durante os vinte e poucos anos, mas para a maioria dos homens, se comprometer com uma menina só nesta fase é muito difícil. Perto dos trinta anos, a fidelidade parece palatável, já que talvez ele esteja pensando sobre casamento. De qualquer maneira, chega um momento em que um homem está ansioso para encontrar uma boa moça para casar, é tudo uma questão de tempo.
Sexo contra o estresse As contas, filhos, um boleto de carro, uma esposa exigente e a carreira são coisas que podem pesar muito na vida de um homem. Se um casamento é mal administrado, a química sexual pode acabar. Um homem ainda conserva a sua família e pode se arrepender de qualquer traição, mas ainda assim sente esta necessidade. Um encontro com colega ou uma mulher estranha pode ser terapêutico e renovar o vigor dele. Se o homem continua comprometido com a família, um flerte ligeiro, digamos uma vez por ano, pode ter benefícios positivos em geral.
Quando estava em Roma... 
Muitos homens casados viajam pelo mundo por causa dos negócios. Em uma destas viagens, ele pode conhecer uma mulher interessante e apenas ter um encontro com ela. A traição ficará no local, quando ele pegar o voo de volta para casa e o amor pela família continuará intacto.


Para terminar a relação 
Às vezes, os homens simplesmente se cansam de uma relação. O homem pode ter tentado conversar com a mulher sobre a situação do casal, mas, então, ela começou a chorar e ele não teve coragem de concluir a conversa. Então, ele continua com a vida extraconjugal, até que a parceira descubra uma mancha de batom no colarinho um arranhado no corpo criei Neste momento, ele consegue passar o recado, que não pôde com as palavras.

sábado, 18 de março de 2017

O que nos enlouquecem? Muito além de um Falo

Ė galera a  pergunta que jamais calou (e ainda está longe de calar) no século XXI: O que as mulheres querem? De psicólogos a poetas, todos formularam infinitas teorias para tentarem explicar o mistério, e confesso que ainda não me compreendi e nem hei de compreender. Mesmo sendo mulher, e amando sê-lo, prefiro estudar todas as leis da metafísica ou teorias quânticas  do que tentar explicar as razões de uma TPM.
Mas quando o assunto é tesão, eu me arrisco a um palpite. Portanto, homens, antes de continuarem essa leitura, esqueçam  esse bíceps. Juro, podem esquecer. Vocês não devem a ele nem uma ínfima porcentagem de mulheres (veja bem, mulheres) com as quais você transou.
Aquela última, lembra? Provavelmente sentiu-se atraída pelo seu cheiro ou pelo modo como você fumava, ou pelo tom da sua voz quando disse “alô”kkkkk ao telefone. Talvez pelo seu andar, pela combinação jeans + camiseta branca, preta isso pouco importa pelo modo como você dirigia enquanto acariciava a coxa dela ou pelo seu papo espirituoso. Enfim, existem milhões de possibilidades que podem tê-la deixado molhada logo que pôs os olhos em você, mas isso provavelmente não teve muito a ver com o seu bíceps – ou com a sua conta bancária, se é nisso que você está pensando, é uns babacas pensam nisso!
Não dá pra explicar – como todas as coisas maravilhosas na vida – o que é que leva alguém a sentir tesão. Se fosse assim, ninguém precisaria se masturbar neh não? Teríamos uma legião de comedores e comedoras que não passam vontade. (E, cá pra nós, temos mais punheteiros na face da terra do que grãos de areia no mar fato neh.
A verdade é que tem muita gente errando nos elementos afrodisíacos, por assim dizer. Calma – no vinho você tem acertado (eu adorooo). O erro está – na minha humildíssima opinião – no modo como as pessoas costumam conquistar. Cultivando o artificial e deixando a naturalidade de escanteio. Calma de novo – Não há nada de errado com ir à academia, antes que os marombas de plantão comecem a me bombardear, ou me apontarem como uma Gorda mal resolvida (o que não eh meu caso garanto). Mas eu, como mulher, posso contar: A maioria das mulheres quer dar para homens sensíveis e seguros. Não, não existe um manual quilométrico. Pode acreditar em mim: Existe, apenas, um charme natural a ser cultivado. O seu charme.
Só se pode ter uma certeza quanto a isso: Não há receita pronta. Não se trata de ter um Falo grande e viril, um abdome sarado, uma barba sedutora ou seja lá o que for. Tesão é instintivo demais para obedecer um padrão. Ele vem de uma conversa na hora certa, de um olhar que diz algo que a outra pessoa consegue, imediatamente, captar. De um cheiro que faz ela querer chegar mais perto ou de um abraço despretensioso que funciona como uma amostra grátis do que você pode proporcioná-la (sim, nós mulheres observamos isto).
As mulheres que vão te proporcionar um sexo gostoso não sentem tesão por Falos em tamanhos inacreditáveis ou bíceps bem definidos. Sentem tesão pela sua história, pela sua voz, pelo som da sua risada, por qualquer detalhe seu que tenha uma conotação sexual (não proposital, evidentemente). Mulheres bem resolvidas não querem dar pra um pau, pra um bíceps ou um par de coxas. Querem dar a um homem: Com vivências e peculiaridades, capaz de proporcionar experiências que vão (muito) além do orgasmo.
Sacou???

sexta-feira, 17 de março de 2017

50 Tons de Alice -Parte 2

No País das Maravilhas, Alice vive as suas aventuras e precisa decifrar vários enigmas de seu sonho e vai precisar da chave para abrir a pequena porta que simboliza a passagem do consciente para o inconsciente, que vai conduzi-la a construir a sua própria história, enquanto dorme.


Segundo Freud o inconsciente é atemporal, em qualquer idade nós perdemos e nos encontramos nele.
Alice demonstra a sua dificuldade em perceber quem ela é . Ela cresce e diminui de tamanho várias vezes, bebendo poções ou comendo bolo. E a falta de controle de seu corpo a deixa em crise.
Minha hipótese é de que Alice sofre problemas de auto-estima e que vai acarretar nos conflitos com a sua imagem. As várias transformações que ocorrem em seu corpo simbolizam a sua insegurança e a falta de aceitação de si própria. A saída que encontra é beber poções que possam resolver a sua “deformação corporal”.
Quantas Alices temos soltas vivendo a inconstância seu ser,que sofrem tentando se adequar a um padrão que não é o dela?


Alice 

No mundo louco de Alice, os animais convivem em condições de igualdade com os homens, onde tudo é possível e os acontecimentos são imprevisíveis, como os sonhos de Alice, vamos combinar que quase todas as Alicess são muito loucas.
Quando ela viu o Coelho Branco e o Rato ficou muito nervosa, as duas criaturas chagarem bem perto dela e arregalaram os olhos. Mas ela tomou coragem e foi em frente:
“A folhagem se agitava a seus pés quando o Coelho Branco passava correndo... o Rato, todo assustado, se debatia na lagoa ali perto... ela ouvia o ruído das xícaras de chá sabe-se lá de era, que a Lebre  muitoooo Aloprada e seus amigos tomavam juntos na sua refeição interminável, e a voz estridente da Rainha, condenando seus infelizes convidados à morte... uma vez mais o bebê-porco espirrava no colo da Duquesa, com os pratos e as travessas se arrebentando ao redor....


Coelho Branco

O Gato Risonho, um dos primeiros animais que Alice encontra simboliza a independência do inconsciente de nosso controle. O gato não obedece as nossas ordens e é indomável, eles nos escolhem nunca ao contrario. À noite ele nos ataca de surpresa com seu ronronar . O gato enxerga no escuro e seus olhos brilham com uma estranha luminosidade. Seus olhos são diferentes dos mansos olhos aveludados do cão. 


O Gato Risonho

Alice pergunta ao Gato Risonho:
_ Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui?
_ Depende bastante de para onde quer ir, respondeu o Gato.
_ Não me importa muito para onde, disse Alice.
_ Então não importa que caminho tome, disse o Gato.
Nos contos de fadas, os animais auxiliares, se tratados com respeito e bondade ajudam a heroína. Também nos sonhos os animais podem ser de grande ajuda, se pararmos para conhecê-los, tenho paixão pelos meus. Que por vezes fizeram a travessia da dor comigo. 

A Lagarta aconselha Alice a lutar com uma espada que pertence à Rainha Branca e que foi roubada, ela deve matar o dragão.


A Lagarta

A Lagarta é um animal que se arrasta e simboliza a própria jornada de Alice que deve seguir em frente, com humildade para encontrar a sua natureza profunda e voltar a emergir como uma borboleta. O sonho indica que ela deva começar como a Lagarta, que se move para a frente e tendo os seus sonhos como guia.
A borboleta é símbolo universal do desenvolvimento e da mudança na natureza, símbolo do aspecto espiritual da vida que remonta aos tempos pré-históricos.
A Lagarta vai dar à ela vários conselhos, mas o Chapeleiro Louco, seu melhor amigo é quem vai lhe dizer a palavra mágica, ele diz que ela perdeu sua “grandiosidade”. Então, Alice percebe que sua vida é guiada por outras pessoas e não por ela mesma. E partir deste momento, ela assume as rédeas de seu destino muito louco e liberta de tudo e todos.

Chapeleiro Louco

O simbolismo do personagem do Chapeleiro Louco no sonho de Alice representa o mundo das idéias e do pensamento, tendo como metáfora o seu chapéu.
O chapéu, por cobrir a cabeça, tem em geral o significado do que ocupa a cabeça
O pensamento nada mais é que um substituto do desejo alucinatório e se o sonho é uma realização de desejos e loucuras, é este que põe o aparelho psíquico para funcionar e sonhar. O que um dia dominou o estado de vigília, quando a psique ainda era incompetente, parece agora ter sido banido para a noite, tal como as armas primitivas abandonadas pelo homem adulto, os arcos e flechas, são redescobertas no quarto de brinquedos. O sonho é um ressurgimento da psique 
Pensamentos e idéias permanecem ativos em nossa mente durante o sono, acordando a pessoa como os estímulos sensoriais.
Freud quem sabe nos conte como o sonho e o desejo funcionam, a partir da metáfora do dinheiro:
“O pensamento diurno pode perfeitamente desempenhar o papel de empresário do sonho; mas o empresário, a pessoa que dizem ter a ideia e a iniciativa para executá-la, não pode fazer nada sem o capital; precisa de um capitalista para arcar com o gasto, e o capitalista que fornece o desembolso psíquico para o sonho que é sempre, sem exceção, um desejo oriundo do inconsciente.
Creio que a psicologia possa  descrever  o ciclo dos sonhos e relaciona-os com a questão do desejo ou tesão, com o intuito de se estabelecer uma ponte entre passado, presente e futuro e acaba situando o ser humano, a sua essência como um ser desejante. Desejo este que se expressa utilizando a máquina neuronal, porém sem reduzir a ela.
Portanto, somente o desejo é capaz de ter força suficiente para impulsionar a psique e, desse modo, produzir sonhos.
Um desejo que cause conflito é afastado para as sombras do inconsciente, só que, este desejo vai procurar a sua expressão de qualquer maneira, se não for possível expressá-lo de forma consciente. O desejo vai aparecer no sonho e que foge à censura.
A Rainha de Copas sofre de uma deformação e sua cabeça é enorme e desproporcional ao seu corpo pequeno. No seu reino, somente as pessoas com deformações no corpo podem entrar. A Rainha, só tinha uma maneira de se livrar dos problemas fossem eles grandes ou não, sempre dizia: _ Cortem a cabeça dele!
no conto fica claro que o autor vinculou o comportamento das cartas de baralho com os personagens. Os soldados são paus, os cortesãos e membros da corte são do naipe de ouro.
Ele imaginou a Rainha de Copas como: “uma espécie de encarnação da paixão ingovernável, uma fúria cega e desnorteada, nossa tem tantas no mundo real. Suas constantes ordens de decapitação soam chocantes.

Rainha de Copas

A forma como os sonhos são interpretados é sempre em função do contexto de vida do sonhador e também como este sujeito vai associar as imagens de seu sonho com seu momento de vida. Não basta decifrar o sonho, porque também será necessário decodificar as emoções latentes contidas nestas imagens.
No caso de Alice, como ela sofre com o seu corpo porque sente que ele está “deformado”, a Rainha de Copas representa este seu estado psíquico.
A maioria dos desejos dos adultos, que são contrários aos seus padrões e são recalcados “no passado” e ele pode surgir novamente, no sono. Então aqui, Alice se “disfarça” de Rainha para poder enfrentar a sua “deformação”.
Outras vezes o disfarce se revela tão intensamente que quando aparece é apavorante. Estes disfarces são características dos sonhos manifestos da última infância e da vida adulta, segundo a teoria freudiana.
O grau de distorção do sonho vai depender da natureza do desejo e a severidade da censura. Quando a censura fracassa há o sonho de angústia, que é o pesadelo. A censura está ligada ao super-ego, não é boa nem ruim.
Quando se trata de desejos não vergonhosos, não recalcados, o disfarce é menor, não é exagerado. A estória se manifesta e o conteúdo latente se encontra muito mais próximo da realidade.
A minha hipótese é que o desejo de Alice seria de ter a beleza da Rainha Branca que vive à espera de um cavaleiro que possa salvar o seu reino da tirania da sua irmã, a Rainha de Copas, que roubou a sua espada e a sua coroa.

Rainha Branca
O simbolismo da coroa, no sentido mais amplo e profundo, é a idéia da superação, cujo fator decisivo é a vitória do princípio superior (espírito) sobre os instintos.
A espada, o seu sentido primário, é um símbolo simultâneo da ferida e do poder de ferir e por isso um signo de liberdade e de força.
Alice vai precisar desta espada que simboliza o discernimento, a coragem e a determinação, qualidades essenciais para combater o seu monstro interno.


Alice 



Alice necessita de força para superar seus instintos primitivos que são representados pelos monstros. Os monstros no sonho dela representam também os seus aspectos psíquicos ou conflitos não elaborados. O reencontro com estas criaturas, simbolicamente é o reencontro consigo mesma e seus monstros internos que precisam enfrentados para crescer.
Todos nós temos nossos próprios monstros e de alguns temos medo e preferimos negar a sua existência. Estas criaturas que habitam dentro de nós representam nossas fantasias no nosso psiquismo e por meio dos sonhos, temos a chance de confrontá-los, o que pode ser doloroso, mas o resultado é benéfico.

quinta-feira, 16 de março de 2017

As loucuras de Alice em 50 Tons- Parte 1


E diz o gato, "somos todos loucos" e não seremos mesmo?!

O GATO CHESHIRE
É um gato malhado com a habilidade de aparecer e desaparecer. É calmo, tem sensualidade e um sorriso pronunciado e sedutor que mascara a sua covardia.
Este gato faz alusões a reflexões filosóficas, explicando - mesmo que de forma um pouco perturbadora - certas regras do País das Maravilhas, que orientam Alice no seu caminho.


"Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui? Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato. Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice. Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato."

"Mas eu não me quero encontrar com gente louca" - observou Alice. "Não podes evitar isso", replicou o gato. "Todos nós aqui somos loucos. Eu sou louco, tu és louca". "Como sabes que eu sou louca?" indagou Alice. "Deves ser." - disse o gato - "Ou não estarias aqui."

Outras citações:

Alice: "Quanto tempo dura o eterno?" Coelho: "Às vezes apenas um segundo."

"Como gostaria que as criaturas não se ofendessem tão facilmente! — disse Alice. Com o tempo acostumas-te. — disse a Lagarta."

"Não é que eu goste de complicar as coisas, elas é que gostam de ser complicadas comigo."

"Curiosidade, geralmente traz problemas..."

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Clamor

Há um clamor em nossos corações. Há um clamor no coração do povo salvo por Cristo Jesus por intermédio da Cruz. Há um clamor nas igrejas espalhadas pela face da terra. Há um clamor que sobe aos céus!

Nesses últimos tempos temos sido impactados pelas notícias de cristãos martirizados por amor a Jesus. A Missão Portas Abertas, que trabalha com cristãos perseguidos no mundo, classificou os 10 países, no ano de 2014,  onde seguir a Cristo pode custar a vida: Coreia do Norte, Somália, Iraque, Síria, Afeganistão, Sudão, Irã, Paquistão, Eritreia e Nigéria.  Desde 2002, e também para a Classificação dos Países Perseguidos 2015, a Coreia do Norte continua a ser o lugar mais difícil do mundo para praticar o cristianismo.

Entre os perseguidores atuais dos cristãos, um dos grupos de terror mais conhecidos é o Estado Islâmico (EI) que quer dominar a Jordânia, Israel, Palestina, Líbano, Chipre e o sul da Turquia. Ele obriga as pessoas que vivem nas áreas que controla a se converterem ao islamismo, além de viverem de acordo com a interpretação sunita da religião e sob a lei charia, o código de leis islâmico. Aqueles que se recusam podem sofrer torturas e mutilações ou serem condenados a pena de morte. O grupo é particularmente violento contra muçulmanos xiitas, assírios, cristãos armênios e yazidis.

Estarrecidos, temos visto imagens de martírio e violência contra nossos irmãos que muitas vezes desafiam nossa compreensão da realidade. De forma pejorativa, o EI chama os cristãos de “o povo da cruz”. Muitas pessoas colocaram nas redes sociais a frase em hastag: #somosopovodacruz ou #eutambémsouopovodacruz a fim de expressar solidariedade aos heróis da fé do nosso tempo.

Nas casas, nos templos, nas ruas e nas escolas os cristãos estão sendo perseguidos. Meninas cristãs são sequestradas e vendidas como escravas sexuais. Homens, mulheres e crianças fogem para as montanhas, para outras cidades ou países, mas muitos deles não têm condições ou tempo para isso e morrem ou sofrem violência por causa da sua fé em Cristo Jesus.

“Alguns foram torturados até a morte, outros acorrentados e jogados na cadeia, outros foram mortos a pedradas, outros serrados ao meio e outros mortos à espada... andavam como refugiados pelos desertos e montes, vivendo em cavernas e em buracos na terra.”


“E o mundo não era digno deles” (Hebreus 11.36).

domingo, 6 de setembro de 2015

Saúde Emocional Laboral


                               Diferente do que se imagina, a prática do bullying não ocorre somente dentro das salas de aulas. Também não acontece somente entre alunos: os mais populares e os nerds; ou entre os maiores e os menores.
A prática do bullying, esse comportamento tão eficaz e destrutivo da nossa auto-estima, está presente também entre adultos em seus locais de trabalho. Com pouquíssimas diferenças nas suas definições e muita semelhança nas suas conseqüências, o bullying no local de trabalho pode se tornar um grande pesadelo para muitas pessoas.
O bullying no local de trabalho pode ser definido como:
“A exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego”.

O bullying no local de trabalho freqüentemente envolve o abuso ou mau uso do poder. A prática do Bullying inclui comportamentos que intimidam, denigrem, ofendem ou humilham um trabalhador, normalmente na frente de outras pessoas.  A prática do bullying cria sentimentos de impotência no alvo e minimiza o direito do indivíduo à dignidade no trabalho.
È importante lembrar que a prática do bullying é diferente da agressão. Enquanto a agressão pode significar um ato isolado, a prática do bullying requer ataques repetitivos contra o alvo, criando um padrão de comportamento que nunca se acaba.
Outro ponto importante a ser levado em consideração é que chefes “durões” ou “exigentes” não são necessariamente bullies/agressores, uma vez que suas motivações principais são conseguir o melhor desempenho de seus funcionários.
Além disso, muitas situações de bullying envolvem funcionários agredindo seus próprios colegas, ao invés de um supervisor ou chefe intimidando um funcionário.
É muito interessante notar que a prática do bullying no local de trabalho é frequentemente dirigida a alguém de quem o agressor tem medo. O alvo muitas vezes nem percebe que está sendo agredido porque o comportamento pode ser camuflado através de críticas triviais e ações isoladas que ocorrem atrás de portas fechadas.
Alguns exemplos de comportamentos de bullying no local de trabalho:
• Críticas não cabíveis
• Culpar o funcionário sem uma justificativa real
• Ser tratado de forma diferente da sua equipe de trabalho
• Ser alvo de xingamentos
• Ser excluído ou isolado socialmente
• Ser alvo de gritos ou ser humilhado
• Ser alvo de piadas
• Ser constantemente e excessivamente vigiado
Como a prática do Bullying no local de trabalho afeta as pessoas
Alvos da prática do bullying vivenciam sérios problemas físicos e mentais:
• Alto stress; desordem de stress pós-traumático
• Problemas financeiros causados por faltas
• Baixa auto-estima
• Problemas musculares
• Fobias
• Dificuldades para dormir
• Alto índice de depressão/auto-acusação
• Problemas de ordem digestiva/alimentar
Como a prática do Bullying afeta as empresas:
Cada uma das conseqüências citadas acima pode ter um custo muito alto para uma empresa. Os custos da prática do bullying geralmente se encaixam em três categorias:
1. Recontratação de funcionários que saem por serem alvos de bullying.
2. Tempo gasto na resolução de conflitos causados pela prática do bullying: energia é dirigida a assuntos que não dizem respeito à produtividade no trabalho.
3. Gastos relacionados à investigação da prática do bullying e potenciais processos trabalhistas.
A quebra da confiança em um ambiente aonde existe a prática do bullying pode significar que os funcionários não serão capazes de contribuir com o seu melhor desempenho ou dar idéias novas de melhorias ou opiniões sobre fracassos que poderiam ser revertidos de maneira aberta e honesta.
O que pode ser feito? Aqui vão algumas dicas do que fazer:
Funcionários:
Retome o controle da situação!
• Reconheça que você está sendo alvo de bullying
• Reconheça que você NÂO é o causador do problema.
• Reconheça que a prática do bullying tem a ver com controle e portanto, não tem nada a ver com o seu desempenho no trabalho.
Tome uma atitude!
• Faça anotações em um diário detalhando a natureza da prática do bullying: datas, horários, locais, o que foi dito ou feito e quem estava presente.
• Guarde cópias de qualquer prova da prática do bullying contra você, documentos que mostrem a contradição das acusações do agressor contra você: relatórios, cartão ponto, etc.
Outras ações:
• Tenha em mente que o agressor irá negar e talvez reverter suas alegações; tenha sempre uma testemunha com você quando estiver na presença de um agressor; denuncie o comportamento à pessoa apropriada.
Empresários:
• Crie uma política de tolerância zero à prática do bullying dentro da sua empresa. A política deve fazer parte de um comprometimento amplo para um local de trabalho seguro e sadio e deve envolver representantes do departamento de recursos humanos.
Quando a prática do bullying for testemunhada ou denunciada por alguém, o problema deve ser resolvido imediatamente.
• Se a prática do bullying já faz parte da cultura da sua empresa, queixas devem ser levadas a sério e investigadas prontamente. A re-alocação das pessoas envolvidas pode ser necessária sob a alegação: “inocente até que se prove o contrário”.
• Organize sua empresa para que seus funcionários possam participar da tomada das decisões em algumas situações. Isto ajuda muito a criar um ambiente aonde as pessoas se sentem importantes e valorizadas.
• Realize treinamentos que esclareçam o que é a prática do bullying.
• Encoraje políticas de portas abertas no local de trabalho.
• Investigue o tamanho e a natureza dos conflitos.


• Capacite gerencias e chefias para terem habilidades e sensibilidade ao lidar e resolver conflitos.
• Demonstre um comprometimento “de cima para baixo” sobre o que é e o que não é um comportamento aceitável no local de trabalho.
Se você sabe que a prática do bullying acontece no seu local de trabalho e não faz nada, você está aceitando compartilhar da responsabilidade por abusos futuros. Isto significa que testemunhas da prática do bullying devem ser encorajadas a denunciar tais incidentes. Indivíduos sentem-se muito menos motivados a terem comportamentos anti-sociais no trabalho quando fica claro que a empresa não tolera tais comportamentos e que os agressores serão punidos.
Na verdade, o ideal seria que empresas e organizações tivessem a possibilidade de ofertar aos seus trabalhadores momentos de aproximação e diálogos que permitissem a estas pessoas se conhecerem melhor e se conectarem através de suas histórias de vida, sonhos e desafios. O entendimento só é possível quando eu realmente conheço o outro, o que ele pensa e sente sobre as mesmas coisas que eu.
Grupos de trabalho são fontes riquíssimas de crescimento e perpepções que podem ocasionar mudanças importantes na nossa sociedade como um todo.
E você? Já foi alvo de bullying no seu local de trabalho?

sábado, 5 de setembro de 2015

Desrespeito x Humilhação = Depressão

A humilhação no trabalho envolve os fenômenos vertical e horizontal.
O fenômeno vertical se caracteriza por relações autoritárias, desumanas e aéticas, onde predomina os desmandos, a manipulação do medo, a competitividade, os programas de qualidade total associado a produtividade. Com a reestruturação e reorganização do trabalho, novas características foram incorporadas à função: qualificação, polifuncionalidade, visão sistêmica do processo produtivo, rotação das tarefas, autonomia e ’flexibilização’. Exige-se dos trabalhadores/as maior escolaridade, competência, eficiência, espírito competitivo, criatividade, qualificação, responsabilidade pela manutenção do seu próprio emprego (empregabilidade) visando produzir mais a baixo custo.
A ’flexibilização’ inclui a agilidade das empresas diante do mercado, agora globalizado, sem perder os conteúdos tradicionais e as regras das relações industriais. Se para os empresários competir significa ’dobrar-se elegantemente’ ante as flutuações do mercado, com os trabalhadores não acontece o mesmo, pois são obrigados a adaptar-se e aceitar as constantes mudanças e novas exigências das políticas competitivas dos empregadores no mercado global.
A "flexibilização", que na prática significa desregulamentação para os trabalhadores/as, envolve a precarização, eliminação de postos de trabalho e de direitos duramente conquistados, assimetria no contrato de trabalho, revisão permanente dos salários em função da conjuntura, imposição de baixos salários, jornadas prolongadas, trabalhar mais com menos pessoas, terceirização dos riscos, eclosão de novas doenças, mortes, desemprego massivo, informalidade, bicos e sub-empregos, dessindicalização, aumento da pobreza urbana e viver com incertezas. A ordem hegemônica do neoliberalismo abarca reestruturação produtiva, privatização acelerada, estado mínimo, políticas fiscais etc. que sustentam o abuso de poder e manipulação do medo, revelando a degradação deliberada das condições de trabalho.
O fenômeno horizontal está relacionado à pressão para produzir com qualidade e baixo custo. O medo de perder o emprego e não voltar ao mercado formal favorece a submissão e fortalecimento da tirania. O enraizamento e disseminação do medo no ambiente de trabalho, reforça atos individualistas, tolerância aos desmandos e práticas autoritárias no interior das empresas que sustentam a ’cultura do contentamento geral’. Enquanto os adoecidos ocultam a doença e trabalham com dores e sofrimentos, os sadios que não apresentam dificuldades produtivas, mas que ’carregam’ a incerteza de vir a tê-las, mimetizam o discurso das chefias e passam a discriminar os ’improdutivos’, humilhando-os.
A competição sistemática entre os trabalhadores incentivada pela empresa, provoca comportamentos agressivos e de indiferença ao sofrimento do outro. A exploração de mulheres e homens no trabalho explicita a excessiva freqüência de violência vivida no mundo do trabalho. A globalização da economia provoca, ela mesma, na sociedade uma deriva feita de exclusão, de desigualdades e de injustiças, que sustenta, por sua vez, um clima repleto de agressividades, não somente no mundo do trabalho, mas socialmente. Este fenômeno se caracteriza por algumas variáveis:
  • Internalização, reprodução, reatualização e disseminação das práticas agressivas nas relações entre os pares, gerando indiferença ao sofrimento do outro e naturalização dos desmandos dos chefes.
  • Dificuldade para enfrentar as agressões da organização do trabalho e interagir em equipe.
  • Rompimento dos laços afetivos entre os pares, relações afetivas frias e endurecidas, aumento do individualismo e instauração do ’pacto do silêncio’ no coletivo.
  • Comprometimento da saúde, da identidade e dignidade, podendo culminar em morte.
  • Sentimento de inutilidade e coisificação. Descontentamento e falta de prazer no trabalho.
  • Aumento do absenteísmo, diminuição da produtividade.
  • Demissão forçada e desemprego.


Frases discriminatórias freqüentemente utilizadas pelo agressor


  • Você é mesmo difícil... Não consegue aprender as coisas mais simples! Até uma criança faz isso... e só você não consegue!
  • É melhor você desistir! É muito difícil e isso é pra quem tem garra!! Não é para gente como você!
  • Não quer trabalhar... fique em casa! Lugar de doente é em casa! Quer ficar folgando... descansando.... de férias pra dormir até mais tarde....
  • A empresa não é lugar para doente. Aqui você só atrapalha!
  • Se você não quer trabalhar... por que não dá o lugar pra outro?
  • Teu filho vai colocar comida em sua casa? Não pode sair! Escolha: ou trabalho ou toma conta do filho!
  • Lugar de doente é no hospital... Aqui é pra trabalhar.
  • Ou você trabalha ou você vai a médico. É pegar ou largar... não preciso de funcionário indeciso como você!
  • Pessoas como você... Está cheio aí fora!
  • Você é mole... frouxo... Se você não tem capacidade para trabalhar... Então porque não fica em casa? Vá pra casa lavar roupa!
  • Não posso ficar com você! A empresa precisa de quem dá produção! E você só atrapalha!
  • Reconheço que foi acidente... mas você tem de continuar trabalhando! Você não pode ir a médico! O que interessa é a produção!
  • É melhor você pedir demissão... Você está doente... está indo muito a médicos!
  • Para que você foi a médico? Que frescura é essa? Tá com frescura? Se quiser ir pra casa de dia... tem de trabalhar à noite!
  • Se não pode pegar peso... dizem piadinhas "Ah... tá muito bom para você! Trabalhar até às duas e ir para casa. Eu também quero essa doença!"
  • Não existe lugar aqui pra quem não quer trabalhar!
  • Se você ficar pedindo saída eu vou ter de transferir você de empresa... de posto de trabalho... de horário...
  • Seu trabalho é ótimo, maravilhoso... mas a empresa neste momento não precisa de você!
  • Como você pode ter um currículo tão extenso e não consegue fazer essa coisa tão simples?
  • Você me enganou com seu currículo... Não sabe fazer metade do que colocou no papel.
  • Vou ter de arranjar alguém que tenha uma memória boa, pra trabalhar comigo, porque você... Esquece tudo!
  • A empresa não precisa de incompetente igual a você!
  • Ela faz confusão com tudo... É muito encrenqueira! É histérica! É mal casada! Não dormiu bem... é falta de ferro!
  • Vamos ver que brigou com o marido!