quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quem Instituiu Isso????/


 A dura vida dos gays Para quem acha que a vida gay é tudo diversão, baladação e alegria. Segue a demanda do mercado provando que na verdade é uma vida muito dura (sem duplo sentido!): Nós temos que ser magros. Nós temos que ser divertidos e alto astral. Nós temos que ter ótimo senso de humor, porque gay tem que ser engraçado Nós temos que nos matar na academia 6 vezes por semana Nós não podemos ter nem um vestígio de sombra de barriga. Nós temos que ser tolerantes a drogas e seus usuários e achar tudo muito divertido e moderno. Nós temos que ir a Nova Iorque e Europa pelo menos uma vez por ano. Nós temos que morar nos bairros onde tem mais movimento, bares, restaurantes, boates, pessoas na rua, jamais em um bairro exclusivamente residencial. Nós temos que morar sozinhos, no máximo com o namorado ou amigos, mas nunca com os pais. Nossos apartamentos têm que ser todos decorados e cheios de móveis modernos com detalhes bem coloridos (tipo uma parede vermelha, um puff verde bandeira, velas aromáticas amarelas, etc)... nem pensar em móveis rústicos e cores sóbrias. Nós temos que ter gato ou cachorro das raças poodle, yorkshire ou labrador (o padrão), mas não podem ser doberman, mastin, pitbull, pastor alemão. Nós temos que ter ao menos uma amiga lésbica e uma hetero que adora os viados... e temos que dar selinho nela na boate. Nós temos que saber dançar. Nós temos que ter uma coleção de óculos de sol, relógios, pulseiras, perfumes, anéis e cintos bem maior do que realmente precisamos ou somos capazes de usar. Nós temos que ter cabelo bom... se não for bom, que seja arrumado. Nós temos que ir ao Salão de Beleza, nunca ao Barbeiro. Nós temos que ser inteligentes. Nós temos que detestar futebol. Nós temos que tirar a camisa na boate (o cara pode até transar com homem, mas se não tirar a camisa na boate não será tecnicamente considerado gay). Nós temos que tratar São Paulo como se fosse Nova Iorque e o Rio como se fosse Ibiza. Nós temos que saber conversar sobre política, religião, artes, filosofia, fofoca... menos sobre esportes. Nós temos que fingir que estamos indo a Parada Gay pela causa e não pela pegação. Nós temos que gostar de toda cantora americana peituda de cabelo alisado que grita mais do que canta. Nós temos que aturar a pergunta de mamãe ou de vovó em toda reunião familiar: “quando você vai arrumar uma noiva, filhinho?” Nós temos que ser bons de cama. Nós podemos não fazer, mas temos que considerar uma idéia interessante transar a 3, a 4, a 7, a 23, etc. Nós temos que ter pelo menos 2 namorados por ano, e cada namoro deve durar de 2 a 3 meses. Nós temos que ser infiéis. Nós temos que gostar de música eletrônica, mesmo que seja irritante e dê dor de cabeça. Nós temos que ter o celular mais moderno do mercado com câmera digital pra tirar foto da balada com os amigos e colocar no orkut. Nós temos que ter um secador de cabelo em casa. Nós temos que ser educadíssimos. Nós temos que falar inglês... viado que não sabe inglês é considerado semi-analfabeto. Nós temos que sussurrar ao telefone no trabalho, conversando com um amigo ou namorado, para que não se ouça a conversa, enquanto o colega da baia ao lado fala no dele pra toda empresa escutar: “E aí gostosa, vamos num motelzinho hoje?” Nós temos que ser masculinos e acima de qualquer suspeita, mas soltar a franga com os amigos mais íntimos. Nós temos que entender e achar muito legal umas expressões e gírias indecifráveis como: “uó”, “alibã”, “edi”, “aquendar”, etc. Nós temos que adorar comida japonesa e restaurante tailandês. Nós temos que ir à praia todo fim de semana e se não morar em cidade de praia, fazer bronzeamento artificial. Nós não precisamos ter religião, mas sempre jogar flores pra Iemanjá no fim de ano. Nós temos que comer pouco. Nós temos que viajar sempre de avião... e paquerar o comissário. Nós não podemos ter ressaca, porque no dia seguinte tem Pool Party. Nós temos que ter o carro mais moderno e ele não poder ser tunado sob qualquer hipótese... e mesmo assim, vamos pro trabalho de metrô e pra balada de táxi. Nós temos que caminhar apenas no Ipirapuera ou no calçadão de Ipanema. Nós temos que ter pelo menos uma tatuagem que envolva um dragão, símbolos japoneses ou uma inscrição sem sentido em letras góticas. Nós não precisamos ter curso Superior, mas temos que ganhar bem, seja da maneira que for. Nós temos que considerar a idéia de colocar um piercing um caso a se pensar. Nós temos que ter pelo menos uma camisa que contenha algum número estampado. Nós temos que gostar de bebidas alcoólicas. Nós temos que nos depilar todos. Nós temos que usar camisinha. Nós temos que andar na moda. Nós temos que fazer terapia. E tudo isso antes dos 30, porque depois disso, já se está passado...!!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Que saúde é essa ???




Nem vou discutir as incoerências absurdas como, por exemplo, a dedicação de um vereador, sem função, buscando a aprovação do "dia do orgulho hétero" como se alguém, nesta terra, chegou a sofrer qualquer tipo de preconceito por não ser gay.

Ou os ensinamentos religiosos de líderes de igrejas e a não aplicação prática destes.
Os pré-julgamentos, de importantes assuntos, com total desconhecimento por parte de vereadores, deputados e ministros, que nos representam e conduzem este país por meio dos mapas da manipulação e dos interesses próprios.

Assim como as determinações legais impostas pelos juízes da União e que sem punição, não são cumpridas pelos representantes do governo, como se nada tivesse acontecido.
Sendo um pouco mais específica, faço para você leitor a seguinte pergunta:
Você sabe qual é um dos motivos que um tratamento, por mais caro que possa custar para um paciente, mesmo que provado ser este um medicamento efetivo, não faz parte da lista do SUS? 

"Porque não se tem um número suficiente de portadores" é o que você vai ouvir do Ministério da Saúde. Ou seja: precisamos de mais doentes para conseguir que um tratamento de mais de R$ 50 mil por mês faça parte da lista do SUS.
Isto é uma incoerência ou não? 

O SUS, sistema público de saúde, foi criado em 1988 pela Constituição brasileira e tem como tripé de sustentação a universalidade, integralidade e equidade. 

A universalidade determina que todos os cidadãos devem ter acesso aos serviços e cuidados da saúde, sem qualquer forma de discriminação, com relação à cor da pele, renda, classe social, sexo ou qualquer outra variável. 

A integralidade estabelece que a saúde do cidadão, entre outras coisas, tenha acesso e qualidade dos serviços de saúde, com direito ao pleno e completo cuidado, incluindo prevenção, tratamento e reabilitação. 

E finalmente a equidade declara que as políticas da saúde devem estar orientadas para a redução das desigualdades entre os indivíduos e grupos populacionais.
Então por que tanta dificuldade para se evitar as mortes que têm ocorrido?
Divergência ou vontade política? As favas com isso! Pura Incoerência quando estamos falando de vidas.

Quanto tempo e dinheiro os portadores e seus familiares das doenças genéticas, raras e degenerativas terão que gastar em processos judicias contra o governo? 

E quanto dinheiro está sendo "gasto" pelo próprio governo com as compras feitas via distribuidoras nacionais, quando o medicamento poderia ser comprado diretamente do fornecedor estrangeiro?

E por que o não cumprimento de uma determinação judicial não é punido como estabelece a lei (a lei determina prisão ao infrator)? 

Claro que são respostas que nunca iremos saber, até o dia em que o paciente seja o filho de um político influente. 

Enquanto isso, a população morre ou se mobiliza como pode, como é o caso do "Instituto Eu Quero Viver, criado e presidido pela atriz Bianca Rinaldi, não porque ela tenha um filho doente, pois não tem ninguém na família com problemas dessa grandeza, mas pela indignação ao ver como os portadores de Mucopolissacaridose, por exemplo, estão invisíveis aos olhos da sociedade enquanto imploram por aquilo que é constitucionalmente um direito: VIVER! 

Hoje, por meio do seu site, o "Instituto Eu Quero Viver", que tem como principal missão angariar fundos para apoiar as investigações de tratamentos inovadores e possíveis curas de doenças genéticas, melhorando a qualidade de vida dos portadores e de suas famílias, procura apoio da sociedade com um abaixo assinado, que será encaminhado ao Ministro da Saúde, solicitando a inclusão dos medicamentos para o tratamento da Mucopolissacaridose na lista do SUS. 

A petição precisa de mais de um milhão de assinaturas para "sensibilizar" o Ministério da Saúde e seu conselho, mas todo esse trabalho e energia poderiam ser economizados se o próprio governo cumprisse o que determina a Constituição.
A solução é simples assim! 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Inclusão x Divercidade = Crianças Saudáveis







"A intolerância existe no mundo inteiro. Mas acredito que o preconceito ainda vai acabar", 

Vejo as reações políticas contrárias aos direitos dos homossexuais, além da morte de uma adolescente lésbica, nesta semana no Paraná, como situações explosivas que acontecem num período onde o pensamento antes dominante está sendo superado. "O mundo mudou. O pensamento machista, tem caido, enquanto a aceitação pelo diferente está maior".


Educação

. Para mim, o melhor é começar com as crianças. Quanto mais cedo, menor a influência do meio em que vivem - escola, rua, família... Com o passar dos anos, a criança internaliza o preconceito sem nem analisar. Ainda acredito ser necessário incluir o debate na universidade, como disciplinas que preparem os futuros professores.

Família

Antes de tudo, os pais devem entender que seus filhos podem ser heterossexuais ou não, e estarem preparados para isso.



IntolerânciaHoje a intolerância é generalizada, e no mundo todo. E a intolerância acontece a quem é diferente de mim. A pessoa não aceita o diferente. É uma postura de aversão a tudo que não lhe agrada, sem haver respeito. Mas acredito que contrário a esse movimento há um bem maior, o de aceitação.

Movimentos

A cada ano que passa aumenta o número de associações, grupos, institutos... Diversas formas de organização social que são adotadas por gays, transsexuais, lésbicas, travestis, bissexuais.... E quanto mais grupos houver, mais informação será compartilhada, reduzindo o preconceito.

Mundo virtual

A internet veio para ajudar. A rede aumenta a diversidade sexual, e não tem como segurá-la. Ali (os gays) se sentem livres e mais à vontade. Aos poucos, as relações homossexuais deixaram de ser do gueto, escondidas, e passaram a assumir espaço no shopping, na escola, na família...

Machismo

A sociedade está mudando. Assim como os gays começam a se mostrar e se integrar à sociedade, sem precisar esconder ou disfarçar sua sexualidade, há uma aceitação maior de cegos, de cadeirantes... Uma mudança que veio com a quebra do pensamento machista, da imagem paternalista, dominante até a década de 80. É uma sociedade nova.

Sem preconceito

Apesar dessas recentes explosões de intolerância, acredito que esse tipo de pensamento está com data para acabar, ou, pelo menos, de ser ignorado pela maioria. O preconceito está cada vez mais fragilizado. Prefiro acreditar que teremos uma sociedade mais humanizada e disposta a conviver com a diferença, e isso virá logo.

Professores aprovam o material didáticoSão livros, dicas de oficinas e CDs para orientar o debate sobre a homofobia nas escolas estaduais

Os professores do Estado e Município  que conheceram o kit do projeto Escola sem Homofobia, do Ministério da Educação (MEC), aprovaram o material. São livros, dicas de oficinas e CDs educativos para orientar o debate sobre o assunto com os alunos do ensino médio das escolas estaduais e municipais. Ainda não há uma data definida sobre quando o material começa a ser usado ou aprovado , e também o conteúdo ainda provoca polêmica em alguns setores.

Segundo alguns  professores, hoje o debate já é feito. "Há casos de homofobia, sim, na escola.
"O material vai levar o debate a todo o Brasil. Temos que entender que para o crime existir tem que haver o criminoso, antes; ou seja, se há homofobia é porque existem homofóbicos. O kit vai ajudar a combater essas situações"

As discussões

O debate no Congresso

Kit.
O governo vai distribuir, neste ano, nas escolas estaduais, o projeto Escola sem Homofobia, do Ministério da Educação (MEC) - apelidado de Kit Contra a Homofobia. O material traz livros didáticos, outro para oficinas e um CD com vídeos educativos

Frente parlamentar.
Para lutar por direitos dos homossexuais, deputados federais e senadores criaram a Frente Parlamentar Mista para a Comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). O grupo deve bater de frente nas discussões com a Frente Parlamentar Evangélica

Criminalização.
Voltou ao Congresso, no mês passado, o projeto de lei para criminalizar atos homofóbicos, após desarquivar o PLC 122/2006

Deputado Bolsonaro.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP, do Rio de Janeiro) vem rebatendo os projetos de lei favoráveis aos homossexuais. Em algumas entrevistas, chegou a ser preconceituoso ao defender suas opiniões, o que provocou a reação de internautas. Até a última quarta, 70 mil pessoas assinaram o "Proteja o Brasil do Bolsonaro", um projeto de lei contra a homofobia

Casos de homofobia

Morte em Goiás.
Nesta semana a polícia encontrou o corpo de uma adolescente de 17 anos, que teria sido morto por um fazendeiro e seus dois filhos. O motivo: ela e a filha dele seriam namoradas

Jogador.
Em um jogo do campeonato brasileiro de vôlei, os torcedores de uma das equipes chamaram o jogador homossexual da equipe adversária de "bicha", em coro

Agressões.
Em novembro do ano passado, cinco jovens foram presos, em São Paulo, acusados de agredir três rapazes. A motivação seria a homofobia, e eles respondem ao processo em liberdade. No dia seguinte, outro caso, no Rio de Janeiro: dois militares atiraram em um rapaz. Eles foram afastados do exército e respondem .

Já esta mais do que na hora de criar nossas crianças dentro da Inclusão e da Divercidade, eu ja tenho feito isso pelo bem de minha neta e vcs??

Gentennn, apesar de ter me ausentado uns tempinhos aqui do Blog estava super envolvida com as Pré conferências LGBT.Mas não deixei um minuto sequer de constatar a crescente onda Homofobica...Depois vou deixar aqui o que passei recentemente, mas vamos lá ao Post de hj.


Apesar de ter minhas reticências em relaçao a Copa de 2014 e a Rio 2016, acho que esses dois fatos podem nos mostrar uma coisa. Podemos mudar sim, se quisermos realmente. Estas escolhas deram um “up” na questão do SONHAR e acreditar nas possibilidade. Na história da humanidade, são esses momentos de patriotismo que geram as grandes mudanças...algumas pra melhor, outras para pior. Mas esperemos que esse não seja o caso.
 
Baseado nisso, resolvi escrever uma história fictícia, para mostrar que o tal mundo “sem homofobia” pode não ser tão distante. Não estou ignorando ou desmerecendo as questões trágicas e absurdas que vêm acontecendo em alguns locais, mas sim, tentando dar uma força para que se acredite em uma possibilidade e não se desista, pq ela é SIM POSSIVEL. 
Se nos EUA eles tiveram o “YES WE CAN” do Obama, temos aqui o “Yes We Créu”, que rolou no Twitter. Ele pode não ter salvo o mundo (Obama), mas deu um “up” na galera. Vamos usar esse momento pra tentar tb alcançar os demais países nestas questões, acabando com essa praga social da homofobia, até que ela seja uma pagina nos livros de história, como tantos outros momentos de absurdo que lemos na história moderna. É...pode ser doloroso, mas precisamos evoluir enquanto sociedade. É como deixar de ser adolescente e ser adulta. Envolve lutos e dá trabalho, mas é preciso.
 
Então, voltemos a história fictícia de Jorge e Alfredo. Ambos têm um filho adotivo, chamado Lorenzo. Mantem uma vida pacata e tranquila, onde as relações sociais envolvem sempre situações que possam envolver o filho. Desde passeios no calçadão local até almoços domincais no shopping. Uma coisa meio enredo batido de novela (rs)
 
Se fosse uma história em uma sociedade infantil demais (imatura coletivamente), Jorge, Alfredo e Lorenzo receberiam todo o tipo de preconceito e a situação poderia ser complicada mesmo. Ainda existem alguns locais assim, e infelizmente, esses precisarão passar por “duas fases” de forma mais rápida. (da infância a fase adulta social, em apenas aluns anos)
 
Mas essa situação do conto acontece diferente. O trio costuma passar por momentos que mostram que pode haver sim algo mudando e que tem-se que ter mais força mesmo. Algumas situações interessantes serão descritas aqui.
 
Em uma viagem em família, uma atendente de check in percebeu a relação do trio. Como Lorenzo é uma criança muito “comunicativa”, a querida moça fez uma surpresa. Ao entrarem no avião, haviam sido “upgradados” para primeira classe.
 
Em quase todos os vôos que pegam, todas as equipes de comissárias se aproximavam e já houve situações de brigas entre elas para decidir quem daria mamadeira ou quem perguntaria mais coisas sobre a criança, a relação e a adoção. Voar é sempre uma aventura.
 
É interessante perceber que as reações são bem imediatas e espontâneas. As pessoas são pegas de surpresa. Como Lorenzo tem traços orientais, Jorge uma mistura brasileira, e Alfredo um alemão caricato, não tem como se identificar a trupe quando andam juntos. Daria até pra colocar uma filmadora no carrinho para que todos pudessem ver isso. (risos)
 
Por inúmeras questões, como casos de adoção que a mídia divulga internacionalmente, de alguma maneira o inconsciente coletivo identifica logo Lorenzo. E como consequencia, os pais. Isso ATRAÍ algumas pessoas. Em um aeroporto, uma pessoa se aproximou, perguntou o nome da criança, sentou ao lado deles e parabenizou pela adoção. Nenhuma palavra foi dita e toda a comunicação alí foi insconsciente. (ou mesmo pré-consciente)
 
Quando vão ao shopping aos Domingos, e um dos pais com o carinho, o outro anda com a bolsa, e isso tb informa a quem está passando o que acontece por alí. Praça de alimentação é sempre interessante. Enquanto um come, o outro precisa dar comida a criança, e depois trocam para que o outro faça a refeição. Isso é o suficiente para as pessoas olharem, darem tchau, sorrirem alegremente com um olhar de aprovação. Alguns se aproximam e brincam com a criança. Pouco se pergunta...os inconscientes já se comunicaram alí há muito tempo.
 
Comprar qualquer produto tb é sempre interessante. Como as decisões são sempre em conjunto, todos percebem e atendem com um soriso lindo no rosto. Brincam, são mais simpáticos, ajudam, mas não fazem perguntas. São muito educados e muito atenciosos.São sempre discretos.
 
Supermercados são ótimos também. O caixa especial diz “mulheres com crianças de colo”. Que coisa mais machista! Só mulher vao ao mercado? E pq somente elas carregariam as crianças? Entrar na fila é sempre interessante. As pessoas olham, dão “oi” sem você as conhecer e já começam a perguntar sobre o menino.
 
E assim termina esse conto, que possuí ainda outras dezenas de situações diárias que mostram que a homofobia pode ser combatida sim, se mostrarmos sempre dignidade e respeito. É respeitando o Outro que temos respeito. Tudo é uma questão de POSTURA! Muito disso tb se deve ao fato de Lorenzo ser nitidamente uma criança bem cuidada, amada, saudável e feliz, e um sorriso desses quebra qualquer preconceito, até mesmo o mais enraizado.
 
Isso me faz lembrar a propaganda da Nebacetin, que passou pouco tempo no ar, mas mostra uma sociedade mais adulta, evoluída. Um local com mais segurança e com igualdades. Talvez como um local bom para se sediar um jogo olímpico e uma copa do mundo. 
Se Yes We Créu e “Yes They Can” (EUA), podemos tentar também um “Sim Nós Podemos” e evoluirmos enquanto sociedade, erradicando esse nojo chamado homobofia e termos locais decentes para vivermos e sediarmos eventos importantes. Aproveitemos o nosso patriotismo para arrumar a casa então.