segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O retrocesso da democracia brasileira

Por Alice Moreira Tenho certeza que você que lê esse post, deve estar cansado de ouvir em política, religião, aborto, etc.
Mas a seriedade dos fatos ocorridos nos últimos dias no cenário eleitoral brasileiro é tão preocupante quanto possamos imaginar.
A história mundial nos mostra que o Catolicismo, no auge do seu poder, comandava a todos com seus dogmas pesados de temor a Deus. Tais dogmas foram responsáveis por grandes massacres como as cruzadas e a caça as bruxas, entre outros.
Esse tipo de governo Medieval se chamava Teocracia.
Teocracia é o sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião. O poder teocrático pode ser exercido direta ou indiretamente pelos clérigos de uma religião; os governantes, juízes e demais autoridades podem ser os próprios líderes religiosos.
Exemplos atuais de regimes desse tipo são o Vaticano, regido pela Igreja Católica e tendo como chefe de Estado um sacerdote (o Papa), e o Irã, que é controlado pelos aiatolás, líderes religiosos islâmicos, desde a Revolução Islâmica, em 1979.
Sempre que temos oportunidade, repudiamos a intervenção da religião na política brasileira, levando-se em consideração que políticos por todos os cantos barram direitos, impõem suas regras e nos ditam o que fazer, principalmente no que se diz respeito à homossexualidade.
A campanha foi  debatida em relação ao aborto. Quem disse ou deixou de dizer, quem é contra ou a favor, e o que isso influencia nas eleições.
Dilma e Serra assumiram posições iguais no caso, embora o episódio tenha surgido com uma suposta afirmação de Dilma por ser a favor do aborto.
Após o boato, religiões protestantes e o catolicismo abriram fogo contra os presidenciáveis, driblando o processo eleitoral e levando o debate de ideias e a solução para o Brasil para o buraco.
Mais uma vez, a religião se torna uma grande manipuladora de resultados e opiniões.
A questão que nos envolve e que apresento abaixo:
Bancada evangélica quer barrar o plano de direitos humanos
Com um número maior de políticos eleitos, a bancada evangélica no Congresso já definiu as prioridades: trabalhar contra a aprovação de propostas como a descriminalização do aborto e contra o PNDH-3 (Plano Nacional dos Direitos Humanos).
O grupo – que cresceu dos atuais 56 para 68 congressistas eleitos, segundo a frente evangélica – tem como uma das metas trabalhar pela extinção do programa enviado ao Legislativo pelo governo.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/812271-bancada-evangelica-quer-barrar-o-plano-de-direitos-humanos.shtml
 Os líderes religiosos estão encurralando a democracia e a liberdade, e o governo durante esses 8 anos aderiu livremente.   Dilma tomou posse na presidência, é  obrigação dela governar para os brasileiros como um todo e não demarcar quem é apto a receber direitos.

Não vamos deixar que essa erva daninha do fundamentalismo e autoritarismo teocrático nos tirem o direito de viver como nação livre e feliz.
Onde fica o Amai-vos uns aos outros????
Como amar se excluimos???

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