segunda-feira, 25 de julho de 2011

O Ciúmes e suas complicações no Psiquismo

O ciúme, sentimento difícil de definir, pode ser considerado normal ou patológico. Para se ser ciumento(a) é preciso ser perseverante no objeto do amor e é preciso um grau importante de frustração nesta intenção de amar. O individuo julga sem muita base que não é correspondido(a) e começa a desenvolver uma cascata de sentimentos torturantes que o levam a sentir raiva, mas não poder manifestá-la, a sentir temor e não poder fugir, a querer se impor e ter medo de perder, a querer não sentir e ficar mais confuso.
Da fé no amor chega ao desespero...
Por isso, o ciúme é considerado um demônio perturbador e desestruturante da personalidade onde o indivíduo vive o que acha que é, mas não tem certeza, mas que também não pode ser de outra forma. Não há ciúme sem inveja e insegurança. O ciumento por amor a vida deseja amar e se não o consegue passa a agredir-se e a agredir o seu companheiro sem racionalizar, embora se considere culturalmente um sentimento feminino, os homens são MUITO ciumentos.
O não-ciumento sabe o que eu estou falando...
O que gera o ciúme é o desejar... O que alimenta o ciúme é o frustrar-se. Gostaria de trazer para reflexão cinco comportamentos ciumentos destrutivos:
Primeiro: Ciumento(a) queixoso(A)
É aquele(a) que implora, falando ou em silêncio, o amor que pensa não receber. Usa de agressividade com pitadas de covardia, pois se esmera em ofender dissimuladamente.
Sente-se ofendido/a  e frustrado/a e é capaz de interpretar um papel, com cena e tudo, para demonstrar sua
insatisfação.
Segundo: Ciumento(a) trombudo(a)
Introvertidos(as) e desconfiados(as) por natureza, demonstram grande imaturidade afetiva, ficando “de tromba” quando o companheiro(a) não corresponde. Usa o silêncio e a frieza para revidar a não correspondência. Faz greves intermináveis. Sua atitude de fuga o torna um ciumento(a) crônico(a), pois não se confronta com o motivo que o faz ressentir-se.
Terceiro: Ciumento(a) recriminante
Com o dedo em riste, este ciumento(a), meio maníaco(a), meio(a) paranóico(a), explica minuciosamente os motivos de suas desconfianças. Se sente prejudicado(a) por não ser amado(A) como gostaria. Acusa e faz vexame em público. Usa frases insultantes, agressivas e são chamados de imperialistas do amor.
Não admitem que o seu par seja daquele jeito, que o ame daquela maneira, tem de ser como ele(a) quer. Policia o comportamento e as atitudes do companheiro(a), e este “coitado(a)” vive eternamente num salto alto. Intimida e usa o ciúme como uma arma para justificar sua agressividade.
Quarto: Ciumento(A) autopunitivo(A)
É o ciumento(a) que se sente infeliz por amar. Inflige-se a própria tortura da desconfiança e se pune se afastando de quem gosta. Dispõe-se a desaparecer se for preciso. Deixa de comer e tenta o suicídio de maneira QUE NÃO MORRA. Cria todas as facilidades para que o outro o traia, para dizer que “a culpa é sua”, criando uma armadilha para o outro(a).
           
Quinto: Ciumento(A) vingativo(A)
Este é da época de Moisés: “Olho por olho, dente por dente”. Pensa: “Me traiu... me aguarde”. Se sente abandonado, restitui o sofrimento que se julga vítima, compete com o par e imagina represálias para punir a quem julga amar. A frase para este ciumento: 
“Aqui jaz o cadáver do amor”.
Quer saber.....To de saco cheio de pessoas assim.....
Viva la Vida e me Errem.

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