quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sim, filhos, África. Nem mesmo o Brasil é tão tosco a este ponto (acho). Mais de dez lésbicas são violentadas por semana apenas na Cidade do Cabo, África do Sul. Se antes lá o problema era o apartheid, agora o lance é virar a bateria contra homossexuais, coisa muito normal em países "civilizados". De acordo com a Luleki Sizwe — uma organização de apoio a vítimas de violência sexual — muitos outros casos não são relatados ou porque as vítimas têm medo que a polícia as ridicularize ou que seus agressores voltem a procurá-las.

No mundo politicamente correto, não podemos dizer o quanto os países africanos parecem viver na pré-história. Ao invés de reconhecerem as mazelas de lá, algum tosquinho mequetrefe virá me xingar de intolerante, posto que eu aponto a selvageria que ocorre naquelas bandas. Como se já não bastasse correrem atrás de albinos para fazerem poções mágicas ou de mulheres que têm gêmeos (sendo bruxa por causa disso), agora o alvo é tentarem "consertar" lésbicas. Não, não me pergunte que sentido tem isso.
Na mente insana daqueles idiotas, as lésbicas não são escoceses, digo, mulheres de verdade. Isso fere a masculinidade dos machões que pensam (modo de falar) que a saída é estuprá-las. Dentro da azeitona que eles chamam de "cérebro", estuprar uma lésbica as fará ver como é bom o… a… o… bem, como é bom as partes anatômicas masculinas. Assim, elas largarão de correr atrás de outro rabo de saia, preferindo seres másculos, inteligentes, bem apessoados e charmosos como os próprios estupradores; com isso, elas virarão heterossexuais, "curando-se" do mal vindo de Lesbos (que com certeza aquela gentinha não faz a menor ideia do que seja).
Pouquíssimos casos de agressões contra lésbicas resultaram em condenações judiciais. Ninguém sabe ao certo quantos dos 50 mil casos de estupro reportados anualmente na África do Sul são cometidos contra homossexuais, já que a orientação sexual das vítimas não é registrada, e ninguém se importa. A polícia trata com desdém, a Justiça pouco se dá e o populacho, se bobear, até é a favor dos estupradores. Está em debate a adoção de penas mais duras para casos em que a orientação sexual da vítima seja um fator determinante no crime, mas em minha opinião isso não dará em nada.
O ódio e a intolerância é algo presente em boa parte das pessoas; o que elas fazem é dirigir seu despeito e seu ódio contra alguma coisa, nem que seja a cor da pele, opção sexual, time de futebol, religião etc. Se você achou que a África do Sul estava melhorando,pode voltar pra cama e chorar, pois a situação lá não vai mudar tão cedo.

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