sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Espancamento é caso de polícia e não de oração.

 

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Mulheres cristãs que são vítimas de violência doméstica, orar ou denunciar?
Os casos de mulheres evangélicas que são agredidas pelos maridos, sendo estes convertidos ou não ao evangelho, viraram motivo de debate no meio cristão. Informações de autoridades públicas apontam que as mulheres que resolvem deixar as orientações religiosas de lado e resolvem denunciar os companheiros, afirmam que os líderes de igrejas são omissos.
Uma mulher que sofre agressão doméstica deve procurar a polícia. “Não basta ensinar uma mulher a orar pela conversão do marido que a espanca.Espancamento é caso de polícia e não de oração. Os líderes devem ser mais ativos, se intrometer, no bom sentido, na vida do casal que tem problemas. Dar conselhos, orar e não fazer nada não resolve”, 
Segundo alguns pastores, acreditam que o outro lado da história, o homem, deve ser ouvido, pois muitas vezes, a agressão ocorre por causa de provocações: “no aconselhamento pastoral, os lideres sempre colocam que a mulher é cauda e não a cabeça, e isso faz com que elas perdoem muita coisa .  Eles quase sempre colocam que as  vezes, a mulher tem a sua parcela de culpa nos casos de violência, porque provoca o marido.E condicionam que antes de fazerem a denuncia, devem buscar aconselhamento pastoral.
Colocam que a  Lei Maria da Penha  veio para separar os casais da Igreja.
O que eu Luto e Reluto, pois na verdade o seu  propósito é dar à mulher agredida o direito a uma vida a dois cercada de respeito, carinho, cuidado, e amor. Nisto a lei reforça um desejo que surgiu no Éden, de que ambos fossem uma só carne.   os evangélicos , ou Pseudo evangélicos devem posicionar-se contra a invasão da violência nos lares”.
 “Penso que o papel dos pastores é de orientação nos relacionamentos. Isso não quer dizer que a orientação seja dizer à irmã em Cristo que ela deve orar e que tudo vai passar ou que se ela está sofrendo a violência é porque Deus permitiu. Creio que Ele não está em um lar com violência. Portanto, devemos sempre orar, mas tomar uma atitude de buscar ajuda, indo à Delegacia de Polícia e registrando o fato como crime”
A  violência doméstica contra a mulher sendo  um crime, a igreja não apoia essa mulher que foi violentada e  não existe um consenso quando o divórcio é uma opção considerada pela agredida. “ Alegando que só há respaldo bíblico para o divórcio em duas situações: infidelidade e abandono. Qualquer outra razão não tem. E ainda , sugerem que ela monte um grupo de oração com mulheres, para pedir a Deus que mude o coração do seu marido. Ele tem poder para fazer isso”.Gente,  eu rebato,  o divórcio não é um pecado sem : “Não acredito que Deus tenha nos chamado a viver em violência, com risco de vida, simplesmente para evitarmos um divórcio. Afinal, o divórcio não é o pecado sem perdão”.
Os  pastores que imputam a mulher viver sob medo e violência, defendem que nesses casos não deve ser pelos princípios da Lei Maria da Penha. “Não pode haver nenhuma lei que seja maior do que a mensagem da Cruz, de que todos somos remidos pelo sangue do Cristo e vivemos pela Graça. Não é a Lei Maria da Penha que deve despertar a necessidade de apoiar a mulher vítima de violência, e sim a mensagem da Cruz pregada por homens e mulheres submissos à vontade de Deus. 
Usam os versículos bíblicos que tratam da relação entre marido e mulher ,  indicam um caminho de respeito e amor, embora orientem que a mulher seja submissa a seu marido: “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Efésios 5:22, 23 e 25). Um outro versículo que aborda o assunto sugere que os maridos respeitem suas esposas e as tratem com dignidade: “Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações” (1 Pedro 3:7).
Eu como ativista dos direitos da mulher digo às mulheres que nunca se calem frente a Violência Doméstica, segundo a Bíblia , não fomos tiradas do pé para não andar abaixo mais sim da costela para que andemos lado a lado dos homens   “.Deus  espera de nós atitude e oração. Orar+ação=oração”
Não se calem....Denunciem sim ....
Não em Gabinetes Pastorais, mas em Delegacias Especializadas CRIADAS PARA NÓS MULHERES !!!!!
OU ENTÃO LIGUEM ....180

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